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Bush veta lei que impunha limites em interrogatórios da CIA
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da France Presse, em Washington
O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, anunciou neste sábado que vetou um texto do Congresso que proibia a CIA (agência de inteligência norte-americana) de aplicar determinados métodos de interrogatório, como a simulação de afogamento, considerado como tortura por seus opositores.
O texto vetado solicitava à CIA que interrogasse os suspeitos de terrorismo sob as regras do Manual de Campo do Exército dos Estados Unidos, que proíbe aplicar a simulação de afogamento e outros métodos considerados como torturas.
"O texto que o Congresso me enviou tiraria uma das mais valiosas ferramentas na guerra contra o terror", afirmou Bush em seu programa semanal de rádio. "Por isso, hoje eu o vetei", afirmou o presidente.
"Se não fosse por este programa, nossa central de inteligência acredita que a Al Qaeda e seus aliados teriam tido sucesso lançando um novo ataque contra os Estados Unidos", acrescentou o presidente.
"Além disso, [o programa] nos permitiu compreender a estrutura da Al Qaeda, como ela funciona, suas comunicações e sua logística", afirmou Bush.
Grupos defensores dos direitos humanos alegaram que o abuso e a tortura de detentos é uma prática rotineira nos centros de detenção da CIA em todo o mundo. Alguns funcionários de inteligência questionaram a efetividade do programa, mas a Casa Branca insiste em mantê-lo vigente.
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