Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
11/03/2008 - 04h33

Famílias de reféns recebem provas de vida enviadas pelas Farc

Publicidade

da Folha Online

As famílias de nove reféns --militares e policiais-- mantidos pelas Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) receberam nesta segunda-feira (10), em Bogotá, as provas de vida entregues pela guerrilha às autoridades da Venezuela.

Por determinação do presidente Hugo Chávez, a senadora colombiana Piedad Córdoba entregou alguns vídeos a um grupo de familiares dos reféns, reunido em uma casa do sul de Bogotá.

Piedad passou a Gustavo Moncayo provas de vida de seu filho, o suboficial do Exército Pablo Moncayo, em poder da guerrilha desde 20 de dezembro de 1997.

"O mais importante é que nós seguimos trabalhando pela troca humanitária, buscando obtê-la o mais rapidamente possível e abrindo esta porta para o processo de paz na Colômbia", declarou a ex-refém à imprensa.

"Oxalá venham mais provas, acredito que é importante, porque precisamos buscar cada vez mais uma maior vontade para o acordo humanitário", disse sobre a troca de 39 reféns das Farc por 500 rebeldes presos.

Piedad também visitou a casa de Magdalena Rivas, mãe do tenente de Polícia Elkin Hernández, onde se reuniram os familiares de outros seqüestrados das Farc para assistir a um vídeo no qual eles se dirigem a seus parentes.

"É uma voz de esperança, porque o mais importante é seguir trabalhando na direção do acordo humanitário, juntar as duas partes para que esse acordo aconteça o mais rápido possível", afirmou.

Vídeo

Foram enviadas provas de vida do capitão do Exército Edgar Duarte Valero, do tenente Elkin Hernández Rivas, do sargento de Polícia Luis Alberto Eraso Maya, do agente Álvaro Moreno, do cabo José Martínez Estrada, do soldado William Giovanni Domínguez Castro e dos policiais Juan Fernando Galicio Uribe, Walter José Lozano Guarniso e Alexis Torres Zapata.

No vídeo, os seqüestrados agradecem os trabalhos de Chávez e Córdoba e defendem um acordo humanitário que permita libertar as 40 pessoas que seguem cativas.

Segundo o ministro venezuelano do Interior, Ramón Rodríguez Chacín, alguns vídeos foram gravados no dia 15 de dezembro de 2007 e outros, este ano.

A senadora destacou que prosseguem os esforços visando a libertação da política franco-colombiana Ingrid Betancourt: "Há um trabalho muito forte por parte do presidente Chávez, por minha parte e por parte do governo francês, que vem ajudando neste sentido.

"Acho que me distingui neste processo por não falar mais do que o necessário e não fazer disto um show, porque é algo muito doloroso para o país", expressou a senadora.

Piedad também colocou em dúvida a veracidade das declarações do guerrilheiro Pablo Montoya, conhecido como Rojas, que confessou ter matado o guerrilheiro conhecido como "Ivan Ríos", um dos sete membros do Secretariado (comando) das Farc.

Rojas, responsável pela segurança de Ivan Ríos, admitiu na sexta-feira que no dia 5 de março cometeu o crime no limite entre Caldas e Antioquia (oeste).

Além disso, afirmou que pretende receber os US$ 2,5 milhões oferecidos pelas autoridades colombianas como recompensa para cada líder das Farc que ajudarem a deter.

Com Efe e France Presse

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página