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11/03/2008 - 20h49

Conselheiros de McCain fizeram lobby em licitação de avião-tanque

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da Folha Online

Influentes conselheiros da campanha presidencial republicana do senador John McCain fizeram lobby para uma empresa de aviões européia que venceu a empresa Boeing em um contrato de compra de avião tanque de US$ 35 bi (R$ 59,5 bi) para a Força Aérea no ano passado. McCain desempenhou papel essencial durante o processo de licitação.

Dois dos conselheiros desistiram do lobby ao tomarem parte da campanha do senador Republicano. Entretanto o terceiro, ex-representante do Texas Tom Loeffler, fez lobby pela empresa EADS (European Aeronautic Defense and Space) enquanto trabalhava como tesoureiro da campanha nacional de McCain.

EADS é a empresa responsável pela Airbus, que se juntou à Northrop Grumman Corporation -- baseada nos EUA -- para ganhar o lucrativo contrato de reabastecimento aéreo, fechado em 29 de fevereiro.

O presidente da Boeing Jim McNerney disse em um anúncio na segunda-feira (10) que sua companhia "encontrou graves falhas no processo que nós acreditávamos ter sido autorizado".

O pré-candidato republicano McCain, foi uma figura central na tentativa do Pentágono em decidir a licitação do avião-tanque. McCain ajudou bloqueando um contrato precedente com a Boeing e estimulou o Pentágono em 2006 a desenvolver procedimentos da licitação que não excluíssem a Airbus.

"Os conselheiros nunca o [McCain] pressionaram sobre este assunto", o porta-voz da campanha de McCain afirmou na segunda-feira.

De acordo com os arquivos do Senado, o Grupo Loeffler de lobistas incluía Susan Nelson, que deixou o grupo e agora é a diretora financeira da campanha. John Green, do grupo de lobistas Ogilvy, que trabalhou com a EADS, recentemente tirou licença para participar como voluntário da campanha do senador republicano.

"Isto não é bom para sua imagem, especialmente por ele advogar pela correção e transparência", disse Richard Aboulafia, analista na empresa de consutoria aérea Teal Group. "Os advogados da Boeing usarão isto como munição".

McCain, histórico crítico dos lobbys e da política de interesses especiais, tem sofrido com forte especulação como candidato presidencial, sobretudo por ter se cercado de conselheiros conhecidos como lobistas de Washington.

O senador republicano declarou-se como um observador neutro no contrato do avião-tanque para a Força Aérea, um dos mais longos em décadas.

"Tudo o que pedi neste caso foi uma competição justa", ele disse a repórteres segunda-feira em Saint Louis.

Candidatura republicana

McCain conseguiu a indicação para o Partido Republicano na última terça-feira (4) com vitórias em Ohio, Texas, Rhode Island e Vermont, no mesmo dia em que Hillary renovou fôlego em sua disputa com Obama após 11 derrotas consecutivas. Ele deve agora ser confirmado candidato do partido durante a convenção.

O senador republicano tem a vantagem de começar sua campanha para a Presidência enquanto seus opositores disputam entre si a candidatura democrata. "Eu acho que será muito interessante assistir", afirma McCain, segundo a Associated Press.

Com Associated Press

Comentários dos leitores
hugo chavez (262) 11/01/2010 22h49
hugo chavez (262) 11/01/2010 22h49
As "autoridades" de imigração dos eua encobriram maus-tratos a estrangeiros e falta de atendimento médico nos casos de detidos mortos na prisão nos últimos anos, denunciou o jornal "The New York Times". A informação é parte do conteúdo de documentos internos e confidenciais obtidos pela publicação e a ONG União Americana de Liberdades Civis. Ambos se acolheram a uma lei de transparência que obriga à divulgação deste tipo de informação pelo governo. Os documentos mencionam os casos de 107 estrangeiros que morreram nos centros de detenção para imigrantes desde outubro de 2003. "Certos funcionários, alguns deles ainda em postos-chave, usaram seu cargo para ocultar provas de maus-tratos, desviar a atenção da imprensa e preparar declarações públicas com desculpas, após ter obtido dados que apontavam os abusos". É mais uma da "democracia" estadounidense que vive apontando o dedo para os outros. Quanto tempo e quantas patifarias ainda faltam para que alguns reconheçam que "liberdade e democracia" são MITOS nos eua. Ali acontece todo o tipo de manipulação, tortura, conchavo, tráfico, suborno, violência, abuso, enfim, toda a sorte de patifarias. Os eua estão mergulhados no mais profundo colapso em TODOS os sentidos. Não dá mais para encobrir que eles não se diferenciam em nada de TODOS os regimes que criticam, mas, como tem o poder das armas e são totalmente influenciados pela doutrina nazi sionista racista e fascista, são os maiores e verdadeiros grandes TERRORISTAS do mundo. São os condutores das maiores mazelas nos 4 cantos e o povo estadounidense precisa recuperar o poder e realmente conseguir resgatar sua Nação. Para começar, é preciso ter presidentes de verdade e não fantoches de 2 partidos que têm os mesmos "senhores", o sionismo internacional. Vivemos um momento decisivo onde devemos apoiar a Resistência mundial e lutar para derrubar o eixo que venceu o outro eixo na 2ª guerra e construir um mundo livre voltado para o socialismo do século XXI. Não ao capitalismo e ao comunismo, duas faces da mesma moeda controladas pelos sionismo. sem opinião
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Luciano Edler Suzart (40) 09/10/2009 10h20
Luciano Edler Suzart (40) 09/10/2009 10h20
A situação é periclitante, se antigamente se concedia o Nobel da Paz a quem de algum modo, plantava a paz no mundo, hoje (dada a escassez de boa fé geral) se concede o prémio a quem não faz a guerra... Como diria o sábio Maluf: "Antes de entrar queria fazer o bem, depois que entei, o máximo que conseguí foi evitar o mal"
Só assim pra se justificar esse Nobel a Obama, ou podemos ver como um estímulo preventivo a que não use da força bélica que lhe está disponível contra novos "Afeganistões" do mundo.
1 opinião
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honório Tonial (2) 16/05/2009 21h47
honório Tonial (2) 16/05/2009 21h47
Considero ecelente vosso noticiario. Obrigado, aos 83 anos de mnha vida, 8 opiniões
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