Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
12/03/2008 - 02h01

Presidente do Timor Leste fala pela primeira vez após atentado

Publicidade

da Efe, em Sydney

O presidente de Timor Leste, José Ramos-Horta, falou nesta quarta-feira pela primeira vez desde o atentado que sofreu no dia 11 de fevereiro.

De sua cama do hospital de Darwin (Austrália), Ramos-Horta agradeceu ao governo australiano pela ajuda em sua recuperação e as demonstrações de apoio de diversos líderes mundiais.

O chefe de Estado de Timor recebeu três tiros, dois nas costas e um no estômago, em um ataque em frente a sua casa perpetrado por soldados renegados leais ao comandante Alfredo Reinado, que morreu no tiroteio.

Ele foi operado com urgência em Díli (capital timorense) e enviado imediatamente a Darwin em um coma induzido pelos médicos, enquanto o primeiro-ministro, Xanana Gusmão, escapou ileso de outro ataque.

Os médicos acreditam que ele poderá receber alta em dez dias, informou a rádio australiana ABC.

Rebeldes

Gusmão anunciou nesta terça-feira que o diálogo com os rebeldes está esgotado e que a via militar é "a única saída", depois de as forças de segurança retomarem na segunda-feira a operação de busca dos militares renegados, agora liderados por Gastão Salsinha.

Salsinha foi o braço direito de Reinado, que em meados de 2006 liderou os protestos de 599 militares expulsos do Exército por insubordinação, o que gerou uma onda de violência na qual morreram 37 pessoas.

A crise também levou ao desdobramento das forças estrangeiras de paz lideradas pela Austrália e as Nações Unidas, e forçou a renúncia do então chefe do Executivo, Mari Alkatiri.

Timor Leste, que alcançou a independência em 2002 como uma das nações mais pobres do mundo, encontra-se imerso desde então em uma instabilidade política que não conseguiu superar após as eleições presidenciais e legislativas realizadas no ano passado.

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página