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Fuzileiro dos EUA é acusado de matar prisioneiro iraquiano em 2004
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da France Presse, em Los Angeles
Um fuzileiro americano foi acusado nesta terça-feira de assassinato, em meio à investigação que apura a morte de prisioneiros de guerra iraquianos na cidade de Faluja em 2004, anunciou o Exército dos Estados Unidos.
O sargento Ryan Weemer é o terceiro militar americano a ser processado neste caso. Os dois primeiros foram o sargento Jermaine Nelson, acusado de assassinato em agosto do ano passado por uma corte marcial, e José Nazario, sargento reformado acusado por duas mortes, que se declarou inocente. A causa corre em um tribunal civil californiano.
O Serviço de Investigação Criminal do Exército (NCIS) está investigando versões confiáveis segundo as quais fuzileiros cometeram atos condenáveis em Faluja em 2004.
Segundo o jornal local "North County Times," que revelou o caso em julho de 2007, a investigação envolve entre cinco e dez fuzileiros de Camp Pendleton --a maior base de marines do mundo, 200 km ao sul de Los Angeles--, que teriam participado de uma ofensiva em Faluja, cidade usada como base pelos rebeldes sunitas localizada 100 km a oeste de Bagdá, em novembro de 2004.
Fontes próximas à investigação afirmaram que os fuzileiros são suspeitos de ter matado até oito prisioneiros de guerra capturados durante uma batalha.
As forças armadas americanas protagonizaram uma série de escândalos no Iraque, em episódios de assassinatos e maus-tratos contra a população civil, além de crimes de guerra contra prisioneiros.
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