Publicidade
Publicidade
16/03/2002
-
08h57
da Folha de S.Paulo
O governo colombiano quer dobrar o orçamento das Forças Armadas do país, de 1,9% para algo entre 3,5% e 4% do Produto Interno Bruto (PIB), e sugere o desconto de um dia de salário de todos os cidadãos do país para financiar a luta antiguerrilha.
O governo rompeu, no último dia 20, o processo de paz com as Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia), principal guerrilha do país, iniciado em 1998, e deflagrou a retomada de uma zona desmilitarizada de 42 mil km2 ao sul do país cedida como condição para o diálogo.
"Para podermos viver em paz e com plenas garantias dos direitos fundamentais, é necessária uma maior presença da força pública em todo o território", disse o vice-presidente e ministro da Defesa, Gustavo Bell. Segundo ele, o eventual aumento de gastos com defesa equilibraria o Orçamento colombiano com o que outros países "em situações similares" gastam com o setor.
O ministro da Fazenda, Juan Manuel Santos, que propôs a doação de um dia de salário pelos colombianos, disse que seria possível obter entre US$ 300 milhões e US$ 350 milhões dessa maneira.
A proposta provocou críticas por parte dos principais candidatos à Presidência nas eleições do dia 26 de maio. Para o direitista Alvaro Uribe Vélez, favorito nas pesquisas, os pobres deveriam ser deixados de fora da proposta. "Eles não têm mais dinheiro nem para ir ao mercadinho", disse ele. "Em compensação, os ricos podemos dar mais de um dia."
O liberal Horacio Serpa, seu principal adversário, classificou a proposta de "desfaçatez". "Não se pode tomar todo o orçamento nacional e as economias dos colombianos para a guerra", disse. "Mas se com um dia de salário que aportemos os colombianos se solucionasse a guerra, se acabasse com a subversão, com o narcotráfico, com o paramilitarismo, pode estar seguro que todos estaríamos dispostos a colaborar", afirmou.
Com agências internacionais.
Governo sugere que colombianos doem 1 dia de salário para a Defesa
Publicidade
O governo colombiano quer dobrar o orçamento das Forças Armadas do país, de 1,9% para algo entre 3,5% e 4% do Produto Interno Bruto (PIB), e sugere o desconto de um dia de salário de todos os cidadãos do país para financiar a luta antiguerrilha.
O governo rompeu, no último dia 20, o processo de paz com as Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia), principal guerrilha do país, iniciado em 1998, e deflagrou a retomada de uma zona desmilitarizada de 42 mil km2 ao sul do país cedida como condição para o diálogo.
"Para podermos viver em paz e com plenas garantias dos direitos fundamentais, é necessária uma maior presença da força pública em todo o território", disse o vice-presidente e ministro da Defesa, Gustavo Bell. Segundo ele, o eventual aumento de gastos com defesa equilibraria o Orçamento colombiano com o que outros países "em situações similares" gastam com o setor.
O ministro da Fazenda, Juan Manuel Santos, que propôs a doação de um dia de salário pelos colombianos, disse que seria possível obter entre US$ 300 milhões e US$ 350 milhões dessa maneira.
A proposta provocou críticas por parte dos principais candidatos à Presidência nas eleições do dia 26 de maio. Para o direitista Alvaro Uribe Vélez, favorito nas pesquisas, os pobres deveriam ser deixados de fora da proposta. "Eles não têm mais dinheiro nem para ir ao mercadinho", disse ele. "Em compensação, os ricos podemos dar mais de um dia."
O liberal Horacio Serpa, seu principal adversário, classificou a proposta de "desfaçatez". "Não se pode tomar todo o orçamento nacional e as economias dos colombianos para a guerra", disse. "Mas se com um dia de salário que aportemos os colombianos se solucionasse a guerra, se acabasse com a subversão, com o narcotráfico, com o paramilitarismo, pode estar seguro que todos estaríamos dispostos a colaborar", afirmou.
Com agências internacionais.
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice