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Ex-refém das Farc recebe com entusiasmo plano de troca apresentado a Sarkozy
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da Efe, em Bogotá
A colombiana Consuelo González de Perdomo, liberada em janeiro pelas Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) após seis anos de seqüestro, recebeu hoje com entusiasmo o plano para a entrega de outros reféns da guerrilha apresentado pelo também ex-seqüestrado Luis Eladio Pérez ao presidente francês, Nicolas Sarkozy.
A ex-congressista disse à rádio colombiana Caracol que a aceitação da proposta por parte do Governo da Colômbia e das Farc significará que "indiscutivelmente estamos próximos da libertação dos companheiros [seqüestrados]".
González aludiu ao projeto que o também ex-legislador Pérez expôs na terça-feira passada a Sarkozy e que recebeu contribuições de diplomatas e juristas para permitir que seja levado a diante com possibilidades de sucesso.
A iniciativa de Pérez tenta que os rebeldes das Farc libertem a ex-candidata presidencial franco-colombiana Ingrid Betancourt, três americanos e outros 36 reféns, cuja entrega foi condicionada à libertação de quinhentos insurgentes, incluídos dois extraditados aos Estados Unidos.
Em entrevista em Paris, Pérez disse à agência de notícias Efe não querer falar dos detalhes do plano para a troca humanitária, para não colocá-lo em risco.
No entanto, em entrevista coletiva confirmou que um dos pontos sobre a mesa é a exclusão das Farc da lista de organizações terroristas da União Européia e comentou que o plano é mais complexo e inclui outros itens.
Por sua vez, o governo colombiano do presidente Álvaro Uribe entendeu "que só pela via militar o conflito não acabará", comentou o ex-legislador à Efe.
Sobre a iniciativa, Consuelo González indicou que "realizaria satisfeita, cheia de alegria, de entusiasmo, este mecanismo que permitisse o retorno dos companheiros à liberdade".
Consuelo González, como prometeu desde o momento no qual foi liberada, disse que segue disposta a fazer todos os esforços que sejam necessários para conseguir o retorno dos seqüestrados, cuja sorte depende da negociação de um acordo humanitário.
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