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Equador vai à OEA por morte de equatoriano em ataque colombiano
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da France Presse, em Quito
Quito anunciou nesta segunda-feira que pedirá a intervenção do secretário-geral da OEA (Organização dos Estados Americanos), José Miguel Insulza, no caso da morte de um equatoriano no ataque do Exército colombiano a um acampamento das Farc no Equador.
"O Equador apelará à ação do secretário da OEA em busca de uma solução definitiva para este caso", informou a chancelaria em um comunicado.
O governo recebeu "com extrema preocupação" a confirmação da morte do equatoriano Franklin Aisalla Molina, durante o ataque colombiano contra as Farc no dia 1º de março no território do Equador, destaca a nota.
A ação do Exército colombiano deixou cerca de 20 mortos, incluindo o número dois das Farc, Raúl Reyes, e provocou a ruptura das relações diplomáticas entre os dois países.
A chancelaria lembra que o acampamento das Farc estava "clandestinamente" no território nacional e destaca que a incursão colombiana foi rejeitada pelo Grupo do Rio e a OEA "por constituir uma violação indesculpável à soberania do Equador e ao princípio de não-ingerência nos assuntos internos dos Estados".
O corpo de Aisalla foi levado por militares colombianos a Bogotá, que o confundiram com Julián Conrado, compositor de temas alegóricos da guerrilha e considerado um dos ideólogos das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia).
Mais cedo, o ministro equatoriano da Defesa, Wellington Sandoval, afirmou que a "situação com a Colômbia se complicou" com a confirmação da morte de Aisalla.
Ao comentar o assunto, Sandoval afirmou que o Equador "não vai ser arrastado para a guerra (da Colômbia contra o narcotráfico) para favorecer um país que está muito distante de nós", em referência aos Estados Unidos.
"Não vamos entrar no Plano Patriota ou no Plano Colômbia", afirmou.
Quito, que rompeu as relações com Bogotá após o ataque que matou Raúl Reyes, tem denunciado uma campanha midiática colombiana para tratar de envolver o presidente do Equador, Rafael Correa, com as Farc.
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