Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
26/03/2008 - 17h42

Premiê paquistanês pede que ONU investigue morte de Benazir Bhutto

Publicidade

da Efe, em Nova York

O novo premiê do Paquistão, Yousuf Raza Gilani, pediu nesta quarta-feira em uma conversa por telefone com o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, que a organização investigue o assassinato da ex-premiê Benazir Bhutto, informou a ONU.

A porta-voz das Nações Unidas, Michèle Montas, disse que o pedido foi feito durante o telefonema em que Ban parabenizava Gilani por sua eleição na segunda-feira no Parlamento paquistanês como novo chefe de governo.

O secretário-geral disse ao premiê que a ONU não pode tomar nenhuma decisão até receber uma solicitação oficial do Paquistão e que esse pedido precisaria ser aprovado pelo Legislativo do país, declarou Montas.

A porta-voz afirmou que quem dá a última palavra sobre criação de comissões de investigação e tribunais internacionais é o Conselho de Segurança das Nações Unidas.

"O secretariado não pode tomar uma decisão assim, só podemos repassar a solicitação para Conselho de Segurança, que é o órgão que deve tomar a decisão final", acrescentou Montas.

Gilani, do Partido Popular do Paquistão (PPP), anunciou logo após sua eleição que o Parlamento aprovará uma resolução pedindo a investigação internacional do assassinato de Bhutto, que morreu em um atentado em Rawalpindi em 27 de dezembro de 2007.

O PPP, do qual Bhutto era líder, já tinha pedido várias vezes essa investigação após o assassinato de Bhutto, mas o ditador paquistanês, Pervez Musharraf, descartou a hipótese.

Pouco após o atentado, o líder do PPP e viúvo de Bhutto, Asif Ali Zardari, pediu o início de uma investigação similar à aberta pela ONU sobre o assassinato do ex-primeiro-ministro libanês Rafik Hariri, que morreu em um atentado a bomba em Beirute em 14 de fevereiro de 2005.

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página