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07/04/2008 - 11h15

McCain diz que EUA não olham para "abismo da derrota" no Iraque

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Colaboração para a Folha Online

Aparentemente ignorando as recentes ondas de ataques no Iraque, o provável candidato republicano à Presidência dos Estados Unidos John McCain disse nesta segunda-feira que o país não mais encara o "abismo da derrota" no Iraque.

A declaração faz parte do discurso programado para esta segunda-feira que deve marcar o início de uma nova rodada de debates e críticas sobre a Guerra no Iraque.

Na terça-feira, o comandante das tropas norte-americanas no Iraque, David Petraeus dará seu testemunho aos comitês das Forças Armadas e de Relações Públicas do Senado. Os três pré-candidatos e também senadores devem comparecer à audição.

2.abr.08 Mary Altaffer/AP
Republican presidential candidate, Sen. John McCain, R-Ariz., addresses the audience during a speech at Pensacola Junior College Wednesday, April 2, 2008, in Pensacola, Fla. (AP Photo/Mary Altaffer)
Provável candidato republicano John McCain discursa em colégio na Pensacola, Flórida

Em um discurso planejado para a platéia presente no Museu Nacional da Primeira Guerra Mundial, McCain destaca a grande queda na violência nos últimos meses.

Segundo o texto de seu discurso, de junho de 2007 a março deste ano, quando McCain visitou o Iraque, a violência no país caiu 90% e as mortes de civis e forças da coalizão caíram 70%.

"Nós não estamos mais olhando para o abismo da derrota e agora nós podemos olhar para a frente, para o genuíno prospecto do sucesso", diz McCain, que utiliza o conflito como um dos temas centrais de sua campanha.

"A redução dramática na violência abriu um caminho para a volta de uma vida econômica e política mais normal para os iraquianos", afirma McCain.

Críticas aos democratas

No discurso, McCain também acusa seus rivais democratas de fazer promessas em relação ao Iraque que não podem cumprir. Ele defende que uma retirada das tropas norte-americanas iria contra os interesses iraquianos e dos EUA.

McCain defende a manutenção das tropas no país. Recentemente, ele declarou que uma retirada precipitada dos soldados poderia causar o "caos e genocídio" no país. Já os democratas defendem a retirada gradual dos soldados, em no máximo dois anos.

"Nosso objetivo é um Iraque que não mais precise de tropas americanas. E eu acredito que nós podemos alcançar este objetivo, talvez antes do que muitos imaginam", defende-se McCain.

Referindo-se aos democratas, McCain disparou: "Mas eu não acredito que as pessoas devam fazer promessas como um candidato a presidente que eles não podem cumprir caso sejam eleitos. Prometer uma retirada das forças no Iraque, sem se preocupar com as conseqüências calamitosas para os iraquianos, nosso interesse mais vital, e o futuro do Oriente Médio, é muita irresponsabilidade. É uma falha de liderança".

Nos cinco anos de conflito, mais de 4.000 soldados norte-americanos morreram no Iraque.

Com Associated Press e Reuters

Comentários dos leitores
hugo chavez (262) 11/01/2010 22h49
hugo chavez (262) 11/01/2010 22h49
As "autoridades" de imigração dos eua encobriram maus-tratos a estrangeiros e falta de atendimento médico nos casos de detidos mortos na prisão nos últimos anos, denunciou o jornal "The New York Times". A informação é parte do conteúdo de documentos internos e confidenciais obtidos pela publicação e a ONG União Americana de Liberdades Civis. Ambos se acolheram a uma lei de transparência que obriga à divulgação deste tipo de informação pelo governo. Os documentos mencionam os casos de 107 estrangeiros que morreram nos centros de detenção para imigrantes desde outubro de 2003. "Certos funcionários, alguns deles ainda em postos-chave, usaram seu cargo para ocultar provas de maus-tratos, desviar a atenção da imprensa e preparar declarações públicas com desculpas, após ter obtido dados que apontavam os abusos". É mais uma da "democracia" estadounidense que vive apontando o dedo para os outros. Quanto tempo e quantas patifarias ainda faltam para que alguns reconheçam que "liberdade e democracia" são MITOS nos eua. Ali acontece todo o tipo de manipulação, tortura, conchavo, tráfico, suborno, violência, abuso, enfim, toda a sorte de patifarias. Os eua estão mergulhados no mais profundo colapso em TODOS os sentidos. Não dá mais para encobrir que eles não se diferenciam em nada de TODOS os regimes que criticam, mas, como tem o poder das armas e são totalmente influenciados pela doutrina nazi sionista racista e fascista, são os maiores e verdadeiros grandes TERRORISTAS do mundo. São os condutores das maiores mazelas nos 4 cantos e o povo estadounidense precisa recuperar o poder e realmente conseguir resgatar sua Nação. Para começar, é preciso ter presidentes de verdade e não fantoches de 2 partidos que têm os mesmos "senhores", o sionismo internacional. Vivemos um momento decisivo onde devemos apoiar a Resistência mundial e lutar para derrubar o eixo que venceu o outro eixo na 2ª guerra e construir um mundo livre voltado para o socialismo do século XXI. Não ao capitalismo e ao comunismo, duas faces da mesma moeda controladas pelos sionismo. sem opinião
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Luciano Edler Suzart (40) 09/10/2009 10h20
Luciano Edler Suzart (40) 09/10/2009 10h20
A situação é periclitante, se antigamente se concedia o Nobel da Paz a quem de algum modo, plantava a paz no mundo, hoje (dada a escassez de boa fé geral) se concede o prémio a quem não faz a guerra... Como diria o sábio Maluf: "Antes de entrar queria fazer o bem, depois que entei, o máximo que conseguí foi evitar o mal"
Só assim pra se justificar esse Nobel a Obama, ou podemos ver como um estímulo preventivo a que não use da força bélica que lhe está disponível contra novos "Afeganistões" do mundo.
1 opinião
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honório Tonial (2) 16/05/2009 21h47
honório Tonial (2) 16/05/2009 21h47
Considero ecelente vosso noticiario. Obrigado, aos 83 anos de mnha vida, 8 opiniões
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