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McCain diz que EUA não olham para "abismo da derrota" no Iraque
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Colaboração para a Folha Online
Aparentemente ignorando as recentes ondas de ataques no Iraque, o provável candidato republicano à Presidência dos Estados Unidos John McCain disse nesta segunda-feira que o país não mais encara o "abismo da derrota" no Iraque.
A declaração faz parte do discurso programado para esta segunda-feira que deve marcar o início de uma nova rodada de debates e críticas sobre a Guerra no Iraque.
Na terça-feira, o comandante das tropas norte-americanas no Iraque, David Petraeus dará seu testemunho aos comitês das Forças Armadas e de Relações Públicas do Senado. Os três pré-candidatos e também senadores devem comparecer à audição.
2.abr.08 Mary Altaffer/AP |
Provável candidato republicano John McCain discursa em colégio na Pensacola, Flórida |
Em um discurso planejado para a platéia presente no Museu Nacional da Primeira Guerra Mundial, McCain destaca a grande queda na violência nos últimos meses.
Segundo o texto de seu discurso, de junho de 2007 a março deste ano, quando McCain visitou o Iraque, a violência no país caiu 90% e as mortes de civis e forças da coalizão caíram 70%.
"Nós não estamos mais olhando para o abismo da derrota e agora nós podemos olhar para a frente, para o genuíno prospecto do sucesso", diz McCain, que utiliza o conflito como um dos temas centrais de sua campanha.
"A redução dramática na violência abriu um caminho para a volta de uma vida econômica e política mais normal para os iraquianos", afirma McCain.
Críticas aos democratas
No discurso, McCain também acusa seus rivais democratas de fazer promessas em relação ao Iraque que não podem cumprir. Ele defende que uma retirada das tropas norte-americanas iria contra os interesses iraquianos e dos EUA.
McCain defende a manutenção das tropas no país. Recentemente, ele declarou que uma retirada precipitada dos soldados poderia causar o "caos e genocídio" no país. Já os democratas defendem a retirada gradual dos soldados, em no máximo dois anos.
"Nosso objetivo é um Iraque que não mais precise de tropas americanas. E eu acredito que nós podemos alcançar este objetivo, talvez antes do que muitos imaginam", defende-se McCain.
Referindo-se aos democratas, McCain disparou: "Mas eu não acredito que as pessoas devam fazer promessas como um candidato a presidente que eles não podem cumprir caso sejam eleitos. Prometer uma retirada das forças no Iraque, sem se preocupar com as conseqüências calamitosas para os iraquianos, nosso interesse mais vital, e o futuro do Oriente Médio, é muita irresponsabilidade. É uma falha de liderança".
Nos cinco anos de conflito, mais de 4.000 soldados norte-americanos morreram no Iraque.
Com Associated Press e Reuters
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Só assim pra se justificar esse Nobel a Obama, ou podemos ver como um estímulo preventivo a que não use da força bélica que lhe está disponível contra novos "Afeganistões" do mundo.
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