Publicidade
Publicidade
Reféns de veleiro seqüestrado por piratas somalis voltam à França
Publicidade
da Efe, em Paris
Os reféns do veleiro de luxo Ponant, que ficaram em poder de piratas somalis durante uma semana, voltaram nesta segunda-feira à França, três dias após terem sido libertados.
O presidente francês, Nicolas Sarkozy, esteve no aeroporto de Orly, em Paris, para dar as boas-vindas aos seqüestrados junto a seus familiares.
Vinte e dois dos reféns eram de nacionalidade francesa. O restante da tripulação do veleiro era formada por seis filipinos, uma ucraniana e um camaronês.
Os ex-reféns chegaram a Paris em um avião oficial francês que os tinha recolhido horas antes na base militar da França em Djibuti, no norte da África.
O capitão do veleiro, Patrick Marchesseau, disse que o grupo seqüestrado lembrou da franco-colombiana Ingrid Betancourt, refém das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) há mais de seis anos, e manifestou esperar que ela seja liberada em breve.
Ao lado de seus ministros da Defesa, Hervé Morin, e de Transportes, Dominique Bussereau, Sarkozy cumprimentou os ex-reféns e os militares que os levaram de volta à França.
O Ponant, que não tinha passageiros a bordo, foi capturado por piratas no golfo de Áden no dia 4 de abril e, dois dias depois, ancorou na cidade somali de Garaad seguido por navios da Marinha francesa, que tinham o sinal verde do governo local para entrar em suas águas territoriais.
Na última sexta-feira, os tripulantes foram libertados após o pagamento de um resgate pelo armador do veleiro.
Resgate
Posteriormente, militares franceses localizaram em terra seis dos piratas e recuperaram uma parte do valor de resgate, que era de mais de US$ 2 milhões no total.
Enquanto os tripulantes aterrissavam em Orly por volta das 14h30 (de Brasília), a Procuradoria de Paris anunciou a abertura de uma investigação preliminar por desvio de embarcação, seqüestro, e formação de quadrilha, e indicou que os autores destes crimes estão sujeitos à prisão perpétua.
Segundo o ministro das Relações Exteriores francês, Bernard Kouchner, o país quer julgar os seis piratas em seu território e ainda aguardava a aprovação da Somália nesta segunda à tarde.
Os piratas estão detidos, por enquanto, em uma embarcação da Marinha francesa localizada na região do litoral somali.
O capitão do Ponant relatou que entre 20 e 30 piratas armados com fuzis Kalashnikov participaram da abordagem ao veleiro, os quais a tripulação tentou sem sucesso afastar com jatos de água.
Leia Mais
- Tripulantes de veleiro seqüestrado por piratas são libertados na Somália
- França entra em contato com os seqüestradores de iate na Somália
- França diz que tentará resolver seqüestro de veleiro sem usar a força
- Piratas fazem cerca de 30 reféns em embarcação no litoral da Somália
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice