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24/04/2008 - 15h13

Diplomata dos EUA diz que oposição venceu eleições no Zimbábue

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da Efe, em Johanesburgo

A principal autoridade diplomática dos Estados Unidos para a África, Jendayi Frazer, afirmou nesta quinta-feira que a oposição venceu "claramente" as eleições presidenciais realizadas no Zimbábue no dia 29 de março.

Frazer, secretária adjunta para a África do Departamento de Estado dos EUA, fez as afirmações em entrevista coletiva concedida nesta quinta-feira em Pretória como parte de suas atividades em uma viagem por vários países da região.

A funcionária não disse em que suas informações eram baseadas. A afirmação coincide com a posição do opositor Movimento para a Mudança Democrática (MDC), que afirma ter alcançado a vitória nas eleições presidenciais de 29 de março.

A Comissão Eleitoral do Zimbábue ainda não divulgou os resultados do pleito presidencial, no qual o MDC diz que seu candidato, Morgan Tsvangirai, garantiu 50,3% dos votos.

O regime do presidente do Zimbábue, Robert Mugabe, no poder desde 1980, afirma que nenhum dos candidatos obteve a metade mais um dos votos, antecipando que será necessário um segundo turno, mas Frazer acredita que não estão sendo dadas todas as condições para este segundo turno.

"Acreditamos que o espaço político no Zimbábue está fechado e não permite um segundo turno", afirmou Frazer, citada pela agência local Sapa.

Pressão

Por outro lado, o Parlamento Europeu se juntou hoje aos pedidos internacionais para que a publicação imediata dos resultados das eleições no Zimbábue.

A Eurocâmara aprovou uma resolução de urgência na qual pede que a Comissão Eleitoral do Zimbábue divulgue "imediatamente todos os resultados eleitorais originais".

O texto alerta que "os atrasos estão provocando inquietações e especulações que são prejudiciais à paz, à estabilidade política e às perspectivas democráticas do Zimbábue".

A oposição zimbabuana reivindica a vitória eleitoral no pleito e denunciou que o regime do atual presidente, Robert Mugabe, está tentando ganhar tempo para realizar um novo turno eleitoral e evitar a saída do poder.

 

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