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25/04/2008 - 02h27

Senadora colombiana nega vínculo com as Farc

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da Efe, em Bogotá

A senadora colombiana Piedad Córdoba negou nesta sexta-feira qualquer ligação com guerrilheiros das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) e acusou o governo de criar uma "cortina de fumaça" para ocultar o escândalo dos vínculos de políticos governistas com paramilitares de direita.

Córdoba aparece como uma suposta aliada das Farc em um computador que pertencia a Raúl Reyes, considerado o "número dois" das Farc, morto em março pelo Exército da Colômbia em uma operação no Equador.

De acordo com as mensagens eletrônicas armazenadas no computador do guerrilheiro, a congressista, que aparece com o nome Teodora, mantém contatos com as Farc desde 2003, disseram a Rádio Caracol e o site do jornal "El Tiempo", citando fontes oficiais.

"É uma cortina de fumaça do ministro da Defesa (Juan Manuel Santos) para esconder esse escândalo tão impressionante da 'parapolítica'", disse a senadora ao telejornal "CM&".

Raúl Reyes --cujo nome verdadeiro era Luis Edgar Devia--, morreu junto com outras 24 pessoas em uma operação que causou uma crise diplomática entre a Colômbia e o Equador.

A Suprema Corte já pediu ao Ministério da Defesa que envie todas as informações contidas no computador para avaliar a abertura de investigações.

Córdoba, que intermediava com o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, a libertação de um grupo de reféns das Farc, era uma das 12 pessoas encarregadas de promover uma estratégia para a guerrilha.

Córdoba e Chávez foram os principais responsáveis por mediar a libertação da ex-candidata à Vice-Presidência da Colômbia Clara Rojas e a ex-congressista Consuelo González de Perdomo. As duas foram libertadas do cativeiro das Farc em 10 de janeiro.

As Farc libertaram em 27 de fevereiro os ex-legisladores Luis Eladio Pérez, Jorge Eduardo Géchem, Gloria Polanco de Lozada e Orlando Beltrán.

Contudo, o grupo rebelde mantém em seu poder mais de 700 reféns, dentre os quais um grupo de 40 políticos, soldados, policiais e americanos, no qual se inclui Ingrid Betancourt, que deseja trocar por cerca de 500 rebeldes presos.

 

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