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27/05/2008 - 18h55

Ban Ki-Moon diz que irá combater abusos cometidos por tropas de paz

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da Efe, nas Nações Unidas

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, afirmou que está "profundamente preocupado" com os abusos de menores cometidos pelos membros das forças de paz denunciados nesta terça-feira pela ONG Save the Children e reiterou seu compromisso de manter uma política de "tolerância zero" aos crimes.

"O abuso de menores cometidos por aqueles que foram enviados para ajudar é um assunto significativo e doloroso que as forças de paz da ONU combateram e seguirão combatendo com sinceridade e de forma exaustiva e enérgica", garantiu Ban em um comunicado.

A ONG Save the Children divulgou nesta terça-feira um relatório no qual assegura que crianças de apenas seis anos foram vítimas de abusos sexuais pelas forças de paz da ONU.

O relatório também afirmou que funcionários de entidades humanitárias também cometem abusos em países como Costa do Marfim, Sudão e Haiti.

A Save the Children pediu o estabelecimento imediato de um organismo de supervisão. Para a ONG, os abusos não são denunciados porque as vítimas ficam assustadas demais para relatar o ocorrido.

O secretário-geral da ONU afirmou que "um único caso já é demais" e garantiu que a entidade está comprometida com a vigilância a seu pessoal civil para evitar os abusos.

Além disso, o secretário-geral se comprometeu a ajudar cada país, na medida do possível, para que "possa se garantir que todos os funcionários das Nações Unidas tenham a conduta mais correta".

Jasmine Whitbread, diretora-executiva da Save the Children no Reino Unido, disse que o relatório contém evidências das "ações desprezíveis" de um pequeno grupo de pessoas que "abusam sexualmente de algumas das crianças vulneráveis do mundo, a quem eles deviam proteger".

A porta-voz da organização internacional, Michèle Montas, afirmou que "a capacidade de investigação da ONU precisa ser reforçada".

As Nações Unidas têm autoridade para investigar as ações dos militares que atuam sobre sua bandeira, mas a responsabilidade de aplicar punições cabe aos seus países de origem.

 

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