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Novo chefe das Farc é condenado por fuzilamento de dissidentes
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da Efe, em Bogotá*
Um juiz colombiano da cidade de Villavicencio condenou nesta terça-feira, à revelia, a 40 anos de prisão, o novo líder máximo das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), conhecido como "Alfonso Cano", pelo fuzilamento de um número ainda não especificado de guerrilheiros dissidentes.
Cano, cujo verdadeiro nome é Guillermo Leon Sáenz, foi condenado pelo delito de homicídio com agravantes, pois segundo a Promotoria, foi responsável por tortura e fuzilamento de 40 rebeldes encontrados em 11 fossas em uma zona rural do município de Uribe, em abril de 1991.
Segundo testemunhos recolhidos pela Promotoria, Cano teria dado a ordem de "castigar" os guerrilheiros dissidentes cujos corpos foram encontrados pela comissão judicial.
Cano também teria, segundo as fontes, chegado a um acampamento e ordenado a um grupo de rebeldes que fuzilassem os dissidentes em frente a seus companheiros.
Trata-se da segunda condenação do novo comandante das Farc nesta terça-feira.
Algumas horas antes, o Tribunal Superior de Antioquia condenou a cúpula das Farc, incluindo Cano e o falecido fundador da guerrilha, Pedro Antonio Marín, conhecido como "Manuel Marulanda" ou "Tirofijo".
Esta condenação dos chefes das Farc veio a confirmar a sentença em primeira instância imposta à cúpula do grupo pelo seqüestro e posterior homicídio do ex-governador do departamento de Antioquia Guillermo Gaviria, e seu assessor Gilberto Echeverri Mejía, em maio de 2003.
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