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Morte de Marulanda não afeta troca humanitária, dizem Farc
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da Efe, em Bogotá
As Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) afirmaram nesta terça-feira (27) que as condições para negociar uma troca de reféns por guerrilheiros presos com o governo colombiano não mudaram após a morte de seu principal comandante, Manuel Marulanda, conhecido como Tirofijo, em 26 de março.
Os rebeldes declararam, por meio de comunicado publicado pela Agência Bolivariana de Imprensa, que também "continuam vigentes" suas propostas para as soluções políticas ao conflito que a Colômbia sofre há mais de quatro décadas.
"Nossas propostas sobre os acordos humanitários e as soluções políticas continuam vigentes, assim como reiteramos em diversas ocasiões", dizem as Farc.
Familiares dos seqüestrados, funcionários do Governo e analistas acreditam que o novo chefe das Farc, conhecido como Alfonso Cano, pode encontrar uma saída que permita o retorno a seus lares de cerca de 40 reféns em poder dos rebeldes.
"Em meio à maior ofensiva reacionária contra uma organização revolucionária na história da América Latina, continuaremos com nossas tarefas de acordo com os planos aprovados, solidamente unidos e profundamente otimistas para seguir adiante, apesar das adversidades", acrescentaram as Farc.
O defensor público colombiano Volmar Pérez disse hoje que a escolha de Cano, um antropólogo próximo dos 60 anos e considerado da "linha política", facilitará o acordo humanitário.
Entre as mais de 700 pessoas em poder das Farc, segundo números do governo, há 40 que a guerrilha considera "passíveis de troca" por cerca de 500 rebeldes presos.
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