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18/06/2008 - 03h32

Premiê e ministro da Defesa de Israel apóiam trégua com Hamas

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da France Presse, em Jerusalém
da Folha Online

O primeiro-ministro israelense, Ehud Olmert, e seu ministro da Defesa, Ehud Barak, deram o sinal verde para uma trégua com o Hamas na Faixa de Gaza, informou nesta quarta-feira a rádio estatal israelense.

Os dois dirigentes tomaram a decisão na madrugada desta quarta, após o regresso do Cairo do general da reserva Amos Gilad, conselheiro político do ministério da Defesa, segundo a rádio.

O porta-voz de Olmert, Mark Regev, não comentou a informação.

Gilad admitiu nesta quarta-feira que há negociações para um cessar-fogo total na Faixa de Gaza, desde que não ocorram mais disparos de foguetes contra o território israelense.

O movimento radical palestino anunciou na terça-feira a entrada em vigor, na quinta, de uma trégua com Israel, que tem previsão para durar seis meses.

O porta-voz do ministério egípcio das Relações Exteriores, Hossam Zaki, confirmou que Israel e o Hamas aceitaram respeitar uma trégua a partir da próxima quinta-feira.

Cessar-fogo

O grupo radical islâmico Hamas e o governo israelense chegaram a um acordo de cessar-fogo nesta terça. De acordo com a agência de notícias egípcia Mena, a primeira fase do acordo deve começar a partir das 6h da quinta-feira (0h de Brasília de quarta).

Segundo o "Haaretz", outro integrante do Hamas afirmou que o cessar-fogo deve ter início dentro de dois dias, e começará com três dias de suspensão das hostilidades. De acordo com o oficial do Hamas, após o prazo de três dias, Israel deve abrir uma passagem na fronteira de Gaza para permitir a entrada de vários itens banidos durante meses de bloqueio à área.

O oficial falou ao jornal em condição de anonimato, porque o acordo ainda estava em curso.

Segundo ele, a segunda fase do pacto deve se focar na entrega do soldado israelense Gilad Shalit, que foi seqüestrado por grupos ligados ao Hamas em junho de 2006, há quase 2 anos.

Em troca, Israel reabrirá a principal passagem de Gaza, a de Rafah, que liga a área ao Egito.

Um oficial israelense citado pelo "Haaretz" confirmou que a entrada de ajuda humanitária enviada à faixa de Gaza será retomada caso o Hamas de fato respeite o acordo.

 

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