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22/05/2002
-
08h35
da France Presse, em Nova Déli
O primeiro-ministro indiano, Atal Behari Vajpayee, 76, declarou hoje, durante uma visita à Caxemira, que "chegou a hora de um combate decisivo" e que "esta guerra nós ganharemos".
Vajpayee falou às tropas indianas instaladas em frente ao Paquistão, na região de Kupwara, norte da Caxemira indiana. Seu discurso foi transmitido ao vivo pela televisão.
"Nosso objetivo deve ser a vitória porque chegou a hora de um combate decisivo e esta guerra nós ganharemos", disse.
"Devemos conduzir nossa própria guerra, estamos prontos e nos preparamos", afirmou.
Duelos de artilharia se desenvolvem entre Índia e Paquistão desde um massacre ocorrido na Caxemira indiana na semana passada, atribuído por Nova Déli a combatentes separatistas pró-paquistaneses.
Esses tiroteios causaram inquietação na comunidade internacional, que teme uma guerra, inclusive com a utilização da arma nuclear, entre os dois Estados do Sudeste Asiático.
"Minha chegada aqui quer dizer algo: que nosso vizinho [Paquistão] entenda ou não, que o mundo entenda ou não, a história o lembrará e nós escreveremos uma nova história de vitória", disse o primeiro-ministro indiano.
Três guerras foram registradas entre Índia e Paquistão desde 1947, duas pelo controle da Caxemira dividida.
"O inimigo encontrou um novo modo de combater", disse Vajpayee. "Não o faz cara a cara, entrega-se a uma guerra por procuração."
A Índia acusa o Paquistão de empregar "mercenários" para infiltrar-se na Caxemira indiana, cuja população é majoritariamente muçulmana e tem sido cenário de violências políticas desde 1989.
"Mercenários, recrutados graças ao dinheiro e sonhos paradisíacos, são enviados aqui para ser sacrificados. Não vêm combater, matam inocentes", disse Vajpayee.
"Nosso projeto é o desenvolvimento. Queremos fazer da Índia uma nação desenvolvida e combater a pobreza e o desemprego, mas estamos obrigados a lutar nesta guerra que nos é imposta. Combateremos e nós seremos os vitoriosos."
"Temos confiança em nossos soldados e em nosso Exército e por trás deles há 1 bilhão de indianos. Também têm uma linha defensiva. Lutarão pela vitória", concluiu Vajpayee.
Em seguida, Vajpayee se dirigirá a Srinagar, capital de verão da Caxemira indiana, apesar de um assassinato ontem de um dirigente separatista moderado e de uma greve de protesto contra sua visita.
Devido à greve, muitos estabelecimentos comerciais permaneceram fechados hoje e a circulação é escassa.
Em Srinagar, ontem, foi assassinado Abdul Ghani Lone, personalidade moderada da aliança Hurriyat (Liberdade), que agrupa cerca de 20 partidos separatistas muçulmanos.
Leia mais:
Saiba mais sobre o conflito de 50 anos na Caxemira
Leia mais no especial Conflito Índia-Paquistão
"Chegou a hora de um combate decisivo", diz premiê indiano
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O primeiro-ministro indiano, Atal Behari Vajpayee, 76, declarou hoje, durante uma visita à Caxemira, que "chegou a hora de um combate decisivo" e que "esta guerra nós ganharemos".
Vajpayee falou às tropas indianas instaladas em frente ao Paquistão, na região de Kupwara, norte da Caxemira indiana. Seu discurso foi transmitido ao vivo pela televisão.
"Nosso objetivo deve ser a vitória porque chegou a hora de um combate decisivo e esta guerra nós ganharemos", disse.
"Devemos conduzir nossa própria guerra, estamos prontos e nos preparamos", afirmou.
Duelos de artilharia se desenvolvem entre Índia e Paquistão desde um massacre ocorrido na Caxemira indiana na semana passada, atribuído por Nova Déli a combatentes separatistas pró-paquistaneses.
Esses tiroteios causaram inquietação na comunidade internacional, que teme uma guerra, inclusive com a utilização da arma nuclear, entre os dois Estados do Sudeste Asiático.
"Minha chegada aqui quer dizer algo: que nosso vizinho [Paquistão] entenda ou não, que o mundo entenda ou não, a história o lembrará e nós escreveremos uma nova história de vitória", disse o primeiro-ministro indiano.
Três guerras foram registradas entre Índia e Paquistão desde 1947, duas pelo controle da Caxemira dividida.
"O inimigo encontrou um novo modo de combater", disse Vajpayee. "Não o faz cara a cara, entrega-se a uma guerra por procuração."
A Índia acusa o Paquistão de empregar "mercenários" para infiltrar-se na Caxemira indiana, cuja população é majoritariamente muçulmana e tem sido cenário de violências políticas desde 1989.
"Mercenários, recrutados graças ao dinheiro e sonhos paradisíacos, são enviados aqui para ser sacrificados. Não vêm combater, matam inocentes", disse Vajpayee.
"Nosso projeto é o desenvolvimento. Queremos fazer da Índia uma nação desenvolvida e combater a pobreza e o desemprego, mas estamos obrigados a lutar nesta guerra que nos é imposta. Combateremos e nós seremos os vitoriosos."
"Temos confiança em nossos soldados e em nosso Exército e por trás deles há 1 bilhão de indianos. Também têm uma linha defensiva. Lutarão pela vitória", concluiu Vajpayee.
Em seguida, Vajpayee se dirigirá a Srinagar, capital de verão da Caxemira indiana, apesar de um assassinato ontem de um dirigente separatista moderado e de uma greve de protesto contra sua visita.
Devido à greve, muitos estabelecimentos comerciais permaneceram fechados hoje e a circulação é escassa.
Em Srinagar, ontem, foi assassinado Abdul Ghani Lone, personalidade moderada da aliança Hurriyat (Liberdade), que agrupa cerca de 20 partidos separatistas muçulmanos.
Leia mais:
Leia mais no especial Conflito Índia-Paquistão
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