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23/05/2002
-
12h12
da Folha Online
Ao menos 15 pessoas ficaram feridas hoje quando um suposto militante separatista lançou uma granada em um posto de controle na região da Caxemira indiana, disse a polícia.
Segundo a polícia, militantes lançaram uma granada contra um carro em um posto de segurança na cidade de Soporte, ao norte de Srinagar.
"A granada perdeu o alvo e explodiu na rua, ferindo 14 civis e um membro da força de segurança", disse um porta-voz da polícia.
A Índia e o Paquistão disputam o poder do território da Caxemira. Atualmente, dois terços do território estão sob domínio indiano e o restante sob controle do Paquistão e da China. Das três guerras travadas desde a independência (1947), duas delas foram por causa da Caxemira.
A situação entre Índia e Paquistão voltou a ficar tensa depois de um atentado ocorrido no dia 13 de dezembro, quando homens armados com rifles e granadas invadiram o Parlamento da Índia, em Nova Déli. O incidente deixou 14 mortos, entre eles os cinco terroristas. Nova Déli responsabilizou as guerrilhas islâmicas do Paquistão e preparou uma resistência militar na fronteira com o território paquistanês, pedindo a Islamabad que acabe com os militantes islâmicos.
No dia 14 de maio, supostos rebeldes muçulmanos contrários ao governo da Índia na Caxemira invadiram um campo militar e mataram mais de 30 pessoas, entre elas familiares de soldados. Desde então, houve frequentes combates na fronteira, e ontem o primeiro-ministro indiano, Atal Behari Vajpayee, disse aos seus soldados que "é hora da luta decisiva."
O governo militar do Paquistão também disse que não permitiria que a sua parte da Caxemira fosse usada para atividades terroristas.
A Índia, que controla 45% da Caxemira, a considera parte integral de seu território. O Paquistão, que controla um terço, defende que um plebiscito determine a vontade do povo caxemire. À China pertence o restante do território.
Os confrontos causaram inquietação na comunidade internacional, que teme uma guerra, inclusive com a utilização da arma nuclear, entre os dois países do Sudeste Asiático.
Com agências internacionais
Leia mais:
Saiba mais sobre o conflito de 50 anos na Caxemira
Leia mais no especial Conflito Índia-Paquistão
Ataque com granada deixa 15 feridos na Caxemira
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Ao menos 15 pessoas ficaram feridas hoje quando um suposto militante separatista lançou uma granada em um posto de controle na região da Caxemira indiana, disse a polícia.
Segundo a polícia, militantes lançaram uma granada contra um carro em um posto de segurança na cidade de Soporte, ao norte de Srinagar.
"A granada perdeu o alvo e explodiu na rua, ferindo 14 civis e um membro da força de segurança", disse um porta-voz da polícia.
A Índia e o Paquistão disputam o poder do território da Caxemira. Atualmente, dois terços do território estão sob domínio indiano e o restante sob controle do Paquistão e da China. Das três guerras travadas desde a independência (1947), duas delas foram por causa da Caxemira.
A situação entre Índia e Paquistão voltou a ficar tensa depois de um atentado ocorrido no dia 13 de dezembro, quando homens armados com rifles e granadas invadiram o Parlamento da Índia, em Nova Déli. O incidente deixou 14 mortos, entre eles os cinco terroristas. Nova Déli responsabilizou as guerrilhas islâmicas do Paquistão e preparou uma resistência militar na fronteira com o território paquistanês, pedindo a Islamabad que acabe com os militantes islâmicos.
No dia 14 de maio, supostos rebeldes muçulmanos contrários ao governo da Índia na Caxemira invadiram um campo militar e mataram mais de 30 pessoas, entre elas familiares de soldados. Desde então, houve frequentes combates na fronteira, e ontem o primeiro-ministro indiano, Atal Behari Vajpayee, disse aos seus soldados que "é hora da luta decisiva."
O governo militar do Paquistão também disse que não permitiria que a sua parte da Caxemira fosse usada para atividades terroristas.
A Índia, que controla 45% da Caxemira, a considera parte integral de seu território. O Paquistão, que controla um terço, defende que um plebiscito determine a vontade do povo caxemire. À China pertence o restante do território.
Os confrontos causaram inquietação na comunidade internacional, que teme uma guerra, inclusive com a utilização da arma nuclear, entre os dois países do Sudeste Asiático.
Com agências internacionais
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