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26/05/2002
-
01h09
da France Presse, em Islamabad
O Paquistão realizou neste domingo um segundo teste com míssil, revelou a TV estatal paquistanesa.
O míssil disparado foi um terra-terra Hatf-3 (Ghaznavi), de curto alcance capaz de transportar ogivas nucleares a até 290 km de distância.
No sábado, o Paquistão já havia realizado outro teste com um míssil balístico Hataf 5/Ghauri de médio alcance, gerando uma série de protestos internacionais.
Os mísseis Hataf "foram desenvolvidos no país", segundo o ministério paquistanês da Defesa.
Na sexta-feira, o Paquistão informou à Índia que realizaria uma série de testes com mísseis nos próximos dias, o que foi considerado uma demonstração de força no momento em que os dois países disputam a região da Caxemira.
Paquistão e Índia, que já desenvolveram armas nucleares, têm hoje cerca de um milhão de militares na fronteira comum, principalmente na região da Caxemira.
No sábado, o jornal americano The Washington Post publicou uma entrevista na qual o presidente paquistanês, Pervez Musharraf, admite que há um "sério" perigo de guerra entre a Índia e o Paquistão.
"Julgando honestamente, a situação é séria e tensa", disse Musharraf ao destacar a grande concentração de tropas na fronteira entre os dois países.
"A seriedade da situação torna qualquer ato aventureiro (....) extremamente explosivo", disse Musharraf, que pediu a presença da ONU na região.
"Queremos observadores neutros. Já há uma missão das Nações Unidas aqui e é preciso fortalece-la", disse Musharraf.
Leia mais:
Conheça os arsenais nucleares da Índia e do Paquistão
Leia mais no especial Conflito Índia-Paquistão
Paquistão realiza mais um teste com míssil
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O Paquistão realizou neste domingo um segundo teste com míssil, revelou a TV estatal paquistanesa.
O míssil disparado foi um terra-terra Hatf-3 (Ghaznavi), de curto alcance capaz de transportar ogivas nucleares a até 290 km de distância.
No sábado, o Paquistão já havia realizado outro teste com um míssil balístico Hataf 5/Ghauri de médio alcance, gerando uma série de protestos internacionais.
Os mísseis Hataf "foram desenvolvidos no país", segundo o ministério paquistanês da Defesa.
Na sexta-feira, o Paquistão informou à Índia que realizaria uma série de testes com mísseis nos próximos dias, o que foi considerado uma demonstração de força no momento em que os dois países disputam a região da Caxemira.
Paquistão e Índia, que já desenvolveram armas nucleares, têm hoje cerca de um milhão de militares na fronteira comum, principalmente na região da Caxemira.
No sábado, o jornal americano The Washington Post publicou uma entrevista na qual o presidente paquistanês, Pervez Musharraf, admite que há um "sério" perigo de guerra entre a Índia e o Paquistão.
"Julgando honestamente, a situação é séria e tensa", disse Musharraf ao destacar a grande concentração de tropas na fronteira entre os dois países.
"A seriedade da situação torna qualquer ato aventureiro (....) extremamente explosivo", disse Musharraf, que pediu a presença da ONU na região.
"Queremos observadores neutros. Já há uma missão das Nações Unidas aqui e é preciso fortalece-la", disse Musharraf.
Leia mais:
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