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28/05/2002
-
01h01
da France Presse, em Islamabad
O Paquistão realizou hoje um novo lançamento de míssil balístico, de acordo com um porta-voz militar. "Trata-se de um míssil Abdali de curto alcance.".
No sábado (25) e no domingo (26), o Paquistão realizou testes de disparos de dois mísseis que podem conter carga nuclear, apesar da forte condenação internacional. Os testes vêm sendo realizados num contexto de tensão crescente com a Índia.
O lançamento deste terceiro míssil coincide com a chegada ao Paquistão do ministro das Relações Exteriores britãnico, Jack Straw, com o objetivo de tentar reduzir a tensão entre os países vizinhos que dispõem de armas nucleares.
Em Nova Déli, o porta-voz do ministério da Defesa disse mais uma vez que a Índia "continua sem se impressionar" com os testes do vizinho, com quem mantém tensas relações diplomáticas.
"Tudo isso visa a encher os olhos do público interno do Paquistão. Continuamos sem nos impressionar", afirmou P. K. Bandyopadhyay.
Os dois países disputam o poder do território da Caxemira. Atualmente, dois terços do território estão sob domínio indiano e o restante sob controle do Paquistão e da China. Das três guerras travadas desde a independência (1947), duas delas foram por causa da Caxemira.
A situação entre Índia e Paquistão voltou a ficar tensa depois de um atentado ocorrido no dia 13 de dezembro, quando homens armados com rifles e granadas invadiram o Parlamento da Índia, em Nova Déli. O incidente deixou 14 mortos, entre eles os cinco terroristas. Nova Déli responsabilizou as guerrilhas islâmicas do Paquistão e preparou uma resistência militar na fronteira com o território paquistanês, pedindo a Islamabad que acabe com os militantes islâmicos.
No dia 14 de maio, supostos rebeldes muçulmanos contrários ao governo da Índia na Caxemira invadiram um campo militar e mataram mais de 30 pessoas, entre elas familiares de soldados.
O governo militar do Paquistão também disse que não permitiria que a sua parte da Caxemira fosse usada para atividades terroristas.
A Índia, que controla 45% da Caxemira, a considera parte integral de seu território. O Paquistão, que controla um terço, defende que um plebiscito determine a vontade do povo caxemire. À China pertence o restante do território.
Leia mais no especial Conflito Índia-Paquistão
Paquistão faz novo teste de lançamento de míssil
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O Paquistão realizou hoje um novo lançamento de míssil balístico, de acordo com um porta-voz militar. "Trata-se de um míssil Abdali de curto alcance.".
No sábado (25) e no domingo (26), o Paquistão realizou testes de disparos de dois mísseis que podem conter carga nuclear, apesar da forte condenação internacional. Os testes vêm sendo realizados num contexto de tensão crescente com a Índia.
O lançamento deste terceiro míssil coincide com a chegada ao Paquistão do ministro das Relações Exteriores britãnico, Jack Straw, com o objetivo de tentar reduzir a tensão entre os países vizinhos que dispõem de armas nucleares.
Em Nova Déli, o porta-voz do ministério da Defesa disse mais uma vez que a Índia "continua sem se impressionar" com os testes do vizinho, com quem mantém tensas relações diplomáticas.
"Tudo isso visa a encher os olhos do público interno do Paquistão. Continuamos sem nos impressionar", afirmou P. K. Bandyopadhyay.
Os dois países disputam o poder do território da Caxemira. Atualmente, dois terços do território estão sob domínio indiano e o restante sob controle do Paquistão e da China. Das três guerras travadas desde a independência (1947), duas delas foram por causa da Caxemira.
A situação entre Índia e Paquistão voltou a ficar tensa depois de um atentado ocorrido no dia 13 de dezembro, quando homens armados com rifles e granadas invadiram o Parlamento da Índia, em Nova Déli. O incidente deixou 14 mortos, entre eles os cinco terroristas. Nova Déli responsabilizou as guerrilhas islâmicas do Paquistão e preparou uma resistência militar na fronteira com o território paquistanês, pedindo a Islamabad que acabe com os militantes islâmicos.
No dia 14 de maio, supostos rebeldes muçulmanos contrários ao governo da Índia na Caxemira invadiram um campo militar e mataram mais de 30 pessoas, entre elas familiares de soldados.
O governo militar do Paquistão também disse que não permitiria que a sua parte da Caxemira fosse usada para atividades terroristas.
A Índia, que controla 45% da Caxemira, a considera parte integral de seu território. O Paquistão, que controla um terço, defende que um plebiscito determine a vontade do povo caxemire. À China pertence o restante do território.
Leia mais no especial Conflito Índia-Paquistão
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