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28/05/2002
-
07h41
da Folha Online
O governo indiano qualificou hoje de "decepcionante" e de "perigoso" o discurso do presidente paquistanês, Pervez Musharraf, que afirmou ontem que o Paquistão não queria a guerra com a Índia, mas estaria pronto para responder com força total se as tropas indianas atacassem.
O ministro de Relações Internacionais da Índia, Jaswant Singh, declarou hoje que o discurso de Musharraf "é perigoso porque, com sua postura hostil, adicionou tensão, em vez de reduzir".
Singh afirmou ainda que o comentário de Musharraf é "decepcionante" porque repetiu o que já havia dito durante um discurso em janeiro, pedindo o fim de infiltrações na fronteira entre os países.
O chanceler indiano acusou o Paquistão de utilizar "a ameaça das armas nucleares" e afirmou que a Índia não seria o primeiro país a recorrer a esse tipo de armamento.
"A Índia nunca falou em armas nucleares" e não será a primeira a utilizá-las", disse Singh.
Os dois vizinhos detentores de armas nucleares estão em confronto desde o ataque ao Parlamento indiano em dezembro do ano passado. A Índia responsabiliza pelo atentado militantes islâmicos caxemires sediados no Paquistão.
A tensão piorou em 14 de maio quando 30 pessoas foram mortas durante um ataque à região indiana da Caxemira. Nova Déli acusou novamente os militantes muçulmanos que lutam contra seu controle sobre a Caxemira.
Os dois países travaram três guerras desde a independência da Inglaterra em 1947. Duas delas foram por disputas da Caxemira.
A Índia controla 40% da Caxemira; o Paquistão um terço, e a China o resto. Os muçulmanos são maioria na região, e há 12 anos eles começaram a lutar pelo separatismo, num conflito que já matou mais de 33 mil pessoas. O Paquistão propõe um plebiscito para definir o futuro da área. A Índia prefere a mediação internacional.
Leia mais no especial Conflito Índia-Paquistão
Índia qualifica discurso de presidente do Paquistão de "perigoso"
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O governo indiano qualificou hoje de "decepcionante" e de "perigoso" o discurso do presidente paquistanês, Pervez Musharraf, que afirmou ontem que o Paquistão não queria a guerra com a Índia, mas estaria pronto para responder com força total se as tropas indianas atacassem.
O ministro de Relações Internacionais da Índia, Jaswant Singh, declarou hoje que o discurso de Musharraf "é perigoso porque, com sua postura hostil, adicionou tensão, em vez de reduzir".
Singh afirmou ainda que o comentário de Musharraf é "decepcionante" porque repetiu o que já havia dito durante um discurso em janeiro, pedindo o fim de infiltrações na fronteira entre os países.
O chanceler indiano acusou o Paquistão de utilizar "a ameaça das armas nucleares" e afirmou que a Índia não seria o primeiro país a recorrer a esse tipo de armamento.
"A Índia nunca falou em armas nucleares" e não será a primeira a utilizá-las", disse Singh.
Os dois vizinhos detentores de armas nucleares estão em confronto desde o ataque ao Parlamento indiano em dezembro do ano passado. A Índia responsabiliza pelo atentado militantes islâmicos caxemires sediados no Paquistão.
A tensão piorou em 14 de maio quando 30 pessoas foram mortas durante um ataque à região indiana da Caxemira. Nova Déli acusou novamente os militantes muçulmanos que lutam contra seu controle sobre a Caxemira.
Os dois países travaram três guerras desde a independência da Inglaterra em 1947. Duas delas foram por disputas da Caxemira.
A Índia controla 40% da Caxemira; o Paquistão um terço, e a China o resto. Os muçulmanos são maioria na região, e há 12 anos eles começaram a lutar pelo separatismo, num conflito que já matou mais de 33 mil pessoas. O Paquistão propõe um plebiscito para definir o futuro da área. A Índia prefere a mediação internacional.
Leia mais no especial Conflito Índia-Paquistão
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