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28/05/2002
-
11h07
da France Presse, em Nova Déli (Índia)
A Índia disse hoje que considera impossível que o primeiro-ministro indiano, Atal Behari Vajpayee, e o presidente paquistanês, Pervez Musharraf, se encontrem em uma conferência em Almaty, no Cazaquistão, na próxima semana.
"Almaty está ainda a uma certa distância. Pessoalmente, não vejo a possibilidade de discussões entre Musharraf e Vajpayee", declarou o ministro indiano das Relações Exteriores, Jaswant Singh.
"Não há possibilidades de discussão mediante um terceiro país. O que Putin disse foi mal entendido", afirmou o chanceler indiano, em referência às declarações do presidente russo, Vladimir Putin, que sugeriu que Musharraf e Vajpayee se encontrassem durante uma cúpula regional asiática, que será realizada de 3 a 5 de junho, em Almaty.
Islamabad havia reagido positivamente a essa iniciativa russa de discussões destinada a baixar a tensão militar entre a Índia e o Paquistão em relação à delicada questão de Caxemira.
Os dois vizinhos detentores de armas nucleares estão em confronto desde o ataque ao Parlamento indiano em dezembro do ano passado. A Índia responsabiliza pelo atentado militantes islâmicos caxemires sediados no Paquistão.
A tensão piorou em 14 de maio quando 30 pessoas foram mortas durante um ataque à região indiana da Caxemira. Nova Déli acusou novamente os militantes muçulmanos que lutam contra seu controle sobre a Caxemira.
Os dois países travaram três guerras desde a independência da Inglaterra em 1947. Duas delas foram por disputas da Caxemira.
A Índia controla 40% da Caxemira; o Paquistão um terço, e a China o resto. Os muçulmanos são maioria na região, e há 12 anos eles começaram a lutar pelo separatismo, num conflito que já matou mais de 33 mil pessoas. O Paquistão propõe um plebiscito para definir o futuro da área. A Índia prefere a mediação internacional.
Leia mais no especial Conflito Índia-Paquistão
Índia descarta diálogo com Paquistão em cúpula no Cazaquistão
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A Índia disse hoje que considera impossível que o primeiro-ministro indiano, Atal Behari Vajpayee, e o presidente paquistanês, Pervez Musharraf, se encontrem em uma conferência em Almaty, no Cazaquistão, na próxima semana.
"Almaty está ainda a uma certa distância. Pessoalmente, não vejo a possibilidade de discussões entre Musharraf e Vajpayee", declarou o ministro indiano das Relações Exteriores, Jaswant Singh.
"Não há possibilidades de discussão mediante um terceiro país. O que Putin disse foi mal entendido", afirmou o chanceler indiano, em referência às declarações do presidente russo, Vladimir Putin, que sugeriu que Musharraf e Vajpayee se encontrassem durante uma cúpula regional asiática, que será realizada de 3 a 5 de junho, em Almaty.
Islamabad havia reagido positivamente a essa iniciativa russa de discussões destinada a baixar a tensão militar entre a Índia e o Paquistão em relação à delicada questão de Caxemira.
Os dois vizinhos detentores de armas nucleares estão em confronto desde o ataque ao Parlamento indiano em dezembro do ano passado. A Índia responsabiliza pelo atentado militantes islâmicos caxemires sediados no Paquistão.
A tensão piorou em 14 de maio quando 30 pessoas foram mortas durante um ataque à região indiana da Caxemira. Nova Déli acusou novamente os militantes muçulmanos que lutam contra seu controle sobre a Caxemira.
Os dois países travaram três guerras desde a independência da Inglaterra em 1947. Duas delas foram por disputas da Caxemira.
A Índia controla 40% da Caxemira; o Paquistão um terço, e a China o resto. Os muçulmanos são maioria na região, e há 12 anos eles começaram a lutar pelo separatismo, num conflito que já matou mais de 33 mil pessoas. O Paquistão propõe um plebiscito para definir o futuro da área. A Índia prefere a mediação internacional.
Leia mais no especial Conflito Índia-Paquistão
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