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01/06/2002
-
13h29
da Folha Online
O Exército indiano anunciou hoje que 21 militantes da Caxemira se renderam hoje, com o declínio do apoio popular à causa separatistas em meio à crescente violência na região disputada pela Índia e o Paquistão.
Os militantes separatistas se renderam ao Exército no campo militar de Kupwara, a 87 km de Srinagar, capital de verão do Estado da Caxemira.
Segundo o Exército, dezesseis deles pertencem ao grupo Hezb-ul Mujahidin, a maior de cerca de 12 guerrilhas islâmicas que lutam pela independência da Caxemira, ou pela sua anexação pelo Paquistão, de maioria muçulmana.
Atentados
Mais um atentado na Caxemira agrava a tensão entre Índia e Paquistão, potências nucleares rivais que estão à beira de uma guerra. Em três atentados hoje pelo menos duas pessoas morreram e 37 ficaram feridas.
Um civil morreu e outras sete pessoas ficaram feridas no terceiro atentado com granada ocorrido hoje na parte indiana da Caxemira. O atentado aconteceu em Kulgam, 70 km ao sul de Srinagar, capital de verão do Estado.
Horas antes, dois outros atentados com granadas deixaram pelo menos um morto e 30 feridos. O primeiro ataque também ocorreu em Srinagar, matando uma pessoa e ferindo 13.
A segunda granada explodiu em uma via pública na cidade de Anantnag (50 km ao sul de Srinagar), ferindo 16 civis e um policial.
Os autores do atentado tinham aparentemente por objetivo os policiais que estavam em frente ao prédio administrativo da cidade de Anantnag.
Estes ataques não foram reivindicados por nenhum grupo, mas aumenta a tensão entre Índia e Paquistão, que há 15 dias trocam ameaças que podem desencadear uma nova guerra aberta entre Nova Déli e Islamabad. Cerca de um milhão de soldados já foram enviados para a região fronteiriça entre os dois países, provocando preocupações sobre o risco de uma guerra nuclear na região.
Disputa
Os dois vizinhos detentores de armas nucleares estão em confronto desde o ataque ao Parlamento indiano em dezembro do ano passado. A Índia responsabiliza pelo atentado militantes islâmicos da Caxemira sediados no Paquistão.
A tensão piorou em 14 de maio quando 30 pessoas foram mortas durante um ataque à região indiana da Caxemira. Nova Déli acusou novamente os militantes muçulmanos que lutam contra seu controle sobre a Caxemira.
Os dois países travaram três guerras desde a independência da Inglaterra em 1947. Duas delas foram por disputas da Caxemira.
A Índia controla 40% da Caxemira; o Paquistão um terço, e a China o resto. Os muçulmanos são maioria na região, e há 12 anos eles começaram a lutar pelo separatismo, num conflito que já matou mais de 33 mil pessoas. O Paquistão propõe um plebiscito para definir o futuro da área. A Índia prefere a mediação internacional.
Com agências internacionais
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Leia mais no especial Conflito Índia-Paquistão
Grupo de separatistas da Caxemira se rende ao Exército indiano
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O Exército indiano anunciou hoje que 21 militantes da Caxemira se renderam hoje, com o declínio do apoio popular à causa separatistas em meio à crescente violência na região disputada pela Índia e o Paquistão.
Os militantes separatistas se renderam ao Exército no campo militar de Kupwara, a 87 km de Srinagar, capital de verão do Estado da Caxemira.
Segundo o Exército, dezesseis deles pertencem ao grupo Hezb-ul Mujahidin, a maior de cerca de 12 guerrilhas islâmicas que lutam pela independência da Caxemira, ou pela sua anexação pelo Paquistão, de maioria muçulmana.
Atentados
Mais um atentado na Caxemira agrava a tensão entre Índia e Paquistão, potências nucleares rivais que estão à beira de uma guerra. Em três atentados hoje pelo menos duas pessoas morreram e 37 ficaram feridas.
Um civil morreu e outras sete pessoas ficaram feridas no terceiro atentado com granada ocorrido hoje na parte indiana da Caxemira. O atentado aconteceu em Kulgam, 70 km ao sul de Srinagar, capital de verão do Estado.
Horas antes, dois outros atentados com granadas deixaram pelo menos um morto e 30 feridos. O primeiro ataque também ocorreu em Srinagar, matando uma pessoa e ferindo 13.
A segunda granada explodiu em uma via pública na cidade de Anantnag (50 km ao sul de Srinagar), ferindo 16 civis e um policial.
Os autores do atentado tinham aparentemente por objetivo os policiais que estavam em frente ao prédio administrativo da cidade de Anantnag.
Estes ataques não foram reivindicados por nenhum grupo, mas aumenta a tensão entre Índia e Paquistão, que há 15 dias trocam ameaças que podem desencadear uma nova guerra aberta entre Nova Déli e Islamabad. Cerca de um milhão de soldados já foram enviados para a região fronteiriça entre os dois países, provocando preocupações sobre o risco de uma guerra nuclear na região.
Disputa
Os dois vizinhos detentores de armas nucleares estão em confronto desde o ataque ao Parlamento indiano em dezembro do ano passado. A Índia responsabiliza pelo atentado militantes islâmicos da Caxemira sediados no Paquistão.
A tensão piorou em 14 de maio quando 30 pessoas foram mortas durante um ataque à região indiana da Caxemira. Nova Déli acusou novamente os militantes muçulmanos que lutam contra seu controle sobre a Caxemira.
Os dois países travaram três guerras desde a independência da Inglaterra em 1947. Duas delas foram por disputas da Caxemira.
A Índia controla 40% da Caxemira; o Paquistão um terço, e a China o resto. Os muçulmanos são maioria na região, e há 12 anos eles começaram a lutar pelo separatismo, num conflito que já matou mais de 33 mil pessoas. O Paquistão propõe um plebiscito para definir o futuro da área. A Índia prefere a mediação internacional.
Leia mais:
Leia mais no especial Conflito Índia-Paquistão
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