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03/06/2002
-
11h15
da France Presse, em Islamabad (Paquistão)
O governo paquistanês desmentiu novamente hoje as acusações de terrorismo na fronteira com a Caxemira e reafirmou que está disposto a dialogar com a Índia.
O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Aziz Ahmed, questionou como é possível que aconteçam ações terroristas na fronteira da Caxemira, já que há vários militares da Índia no local.
Segundo Ahmed, "há tantas minas e barreiras que essas incursões são impossíveis", principalmente porque o Exército indiano está em condições de formar uma "fileira humana" na fronteira, de 750 quilômetros. O Paquistão e a Índia mobilizaram cerca de 1 milhão de soldados ao longo de sua fronteira comum depois de dezembro, quando separatistas contrários à existência da Caxemira indiana e supostamente vindos do território paquistanês atacaram o Parlamento indiano.
Hoje, durante encontro em Astana, capital do Cazaquistão, para discutir a segurança asiática, os líderes dos dois países voltaram a trocar acusações. O primeiro-ministro indiano, Atal Behari Vajpayee, culpou o "terrorismo além-fronteira" pela tensão entre as duas nações com poderio nuclear, mas não chegou a mencionar o nome do Paquistão.
"Estou feliz que a conferência de amanhã vá produzir uma declaração conjunta condenando o terrorismo internacional", afirmou o premiê. "Temos expressado nosso desejo de que aqueles que acreditam no terrorismo e no extremismo religioso não sejam tolerados e que não seja permitido o aumento de seu número."
Índia e Paquistão travaram três guerras desde a independência da Inglaterra em 1947. Duas delas foram por disputas da Caxemira.
A Índia controla cerca de 45% da Caxemira; o Paquistão, cerca de 33%; e a China, o restante. Os muçulmanos são maioria na região, e há 12 anos eles começaram a lutar pelo separatismo, num conflito que já matou mais de 33 mil pessoas.
Leia mais no especial conflito Índia-Paquistão
Paquistão nega promover terrorismo na fronteira com a Caxemira
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O governo paquistanês desmentiu novamente hoje as acusações de terrorismo na fronteira com a Caxemira e reafirmou que está disposto a dialogar com a Índia.
O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Aziz Ahmed, questionou como é possível que aconteçam ações terroristas na fronteira da Caxemira, já que há vários militares da Índia no local.
Segundo Ahmed, "há tantas minas e barreiras que essas incursões são impossíveis", principalmente porque o Exército indiano está em condições de formar uma "fileira humana" na fronteira, de 750 quilômetros. O Paquistão e a Índia mobilizaram cerca de 1 milhão de soldados ao longo de sua fronteira comum depois de dezembro, quando separatistas contrários à existência da Caxemira indiana e supostamente vindos do território paquistanês atacaram o Parlamento indiano.
Hoje, durante encontro em Astana, capital do Cazaquistão, para discutir a segurança asiática, os líderes dos dois países voltaram a trocar acusações. O primeiro-ministro indiano, Atal Behari Vajpayee, culpou o "terrorismo além-fronteira" pela tensão entre as duas nações com poderio nuclear, mas não chegou a mencionar o nome do Paquistão.
"Estou feliz que a conferência de amanhã vá produzir uma declaração conjunta condenando o terrorismo internacional", afirmou o premiê. "Temos expressado nosso desejo de que aqueles que acreditam no terrorismo e no extremismo religioso não sejam tolerados e que não seja permitido o aumento de seu número."
Índia e Paquistão travaram três guerras desde a independência da Inglaterra em 1947. Duas delas foram por disputas da Caxemira.
A Índia controla cerca de 45% da Caxemira; o Paquistão, cerca de 33%; e a China, o restante. Os muçulmanos são maioria na região, e há 12 anos eles começaram a lutar pelo separatismo, num conflito que já matou mais de 33 mil pessoas.
Leia mais no especial conflito Índia-Paquistão
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