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04/06/2002
-
07h58
da France Presse, em Teerã (Irã)
O Irã se ofereceu para mediar a crise entre a Índia e o Paquistão, pedindo aos dois países que não intensifiquem suas disputas, disse hoje a agência de notícias iraniana "Irna".
A agência citou o ministro das Relações Exteriores do Irã, Kamal Kharazi, dizendo que conversou com o chanceler paquistanês, Abdul Sattar, ontem por telefone. Kharazi teria dito que "a república islâmica do Irã deposita grande importância na segurança e na estabilidade da região, e em sua proposta de mediação".
O Irã está "preparado para manter contato permanente com a Índia e o Paquistão para evitar qualquer escalada da crise", disse Kharazi, que visitou Islamabad e Nova Déli no mês passado, pedindo calma.
O Irã pretende fornecer gás natural à Índia por meio de um gasoduto que deve atravessar o Paquistão. O governo iraniano tem boas relações com os dois países, e apóia a independência da Caxemira.
A situação entre Índia e Paquistão voltou a ficar tensa depois de um atentado ocorrido no dia 13 de dezembro, quando homens armados com rifles e granadas invadiram o Parlamento da Índia, em Nova Déli. O incidente deixou 14 mortos, entre eles os cinco terroristas. Nova Déli responsabilizou as guerrilhas islâmicas do Paquistão e preparou uma resistência militar na fronteira com o território paquistanês, pedindo a Islamabad que acabe com os militantes islâmicos.
No dia 14 de maio, supostos rebeldes muçulmanos contrários ao governo da Índia na Caxemira invadiram um campo militar e mataram mais de 30 pessoas, entre elas familiares de soldados.
O governo militar do Paquistão também disse que não permitiria que a sua parte da Caxemira fosse usada para atividades terroristas.
A Índia, que controla 45% da Caxemira, a considera parte integral de seu território. O Paquistão, que controla um terço, defende que um plebiscito determine a vontade do povo da Caxemira. O restante do território pertence à China.
Leia mais no especial Conflito Índia-Paquistão
Irã se oferece para mediar crise entre Índia e Paquistão
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O Irã se ofereceu para mediar a crise entre a Índia e o Paquistão, pedindo aos dois países que não intensifiquem suas disputas, disse hoje a agência de notícias iraniana "Irna".
A agência citou o ministro das Relações Exteriores do Irã, Kamal Kharazi, dizendo que conversou com o chanceler paquistanês, Abdul Sattar, ontem por telefone. Kharazi teria dito que "a república islâmica do Irã deposita grande importância na segurança e na estabilidade da região, e em sua proposta de mediação".
O Irã está "preparado para manter contato permanente com a Índia e o Paquistão para evitar qualquer escalada da crise", disse Kharazi, que visitou Islamabad e Nova Déli no mês passado, pedindo calma.
O Irã pretende fornecer gás natural à Índia por meio de um gasoduto que deve atravessar o Paquistão. O governo iraniano tem boas relações com os dois países, e apóia a independência da Caxemira.
A situação entre Índia e Paquistão voltou a ficar tensa depois de um atentado ocorrido no dia 13 de dezembro, quando homens armados com rifles e granadas invadiram o Parlamento da Índia, em Nova Déli. O incidente deixou 14 mortos, entre eles os cinco terroristas. Nova Déli responsabilizou as guerrilhas islâmicas do Paquistão e preparou uma resistência militar na fronteira com o território paquistanês, pedindo a Islamabad que acabe com os militantes islâmicos.
No dia 14 de maio, supostos rebeldes muçulmanos contrários ao governo da Índia na Caxemira invadiram um campo militar e mataram mais de 30 pessoas, entre elas familiares de soldados.
O governo militar do Paquistão também disse que não permitiria que a sua parte da Caxemira fosse usada para atividades terroristas.
A Índia, que controla 45% da Caxemira, a considera parte integral de seu território. O Paquistão, que controla um terço, defende que um plebiscito determine a vontade do povo da Caxemira. O restante do território pertence à China.
Leia mais no especial Conflito Índia-Paquistão
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