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06/06/2002 - 07h30

Paquistão e Índia voltam a trocar tiros na fronteira da Caxemira

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da Folha Online

Um vigia de fronteira indiano ficou ferido em novos duelos de artilharia na Caxemira e ao longo da fronteira internacional entre Índia e Paquistão na madrugada de hoje, segundo informações da polícia.

Intensos duelos de morteiros foram registrados em várias regiões, entre os quais a região de Nowshera, a 150 km da capital de inverno da Caxemira, Jammu, onde o militar indiano ficou ferido e três casas foram destruídas, disse um porta-voz da polícia.

Os tiroteios prosseguem hoje ao longo da fronteira internacional nos distritos de Samba, Kathua e R.S Pora, ao sul de Jammu, mas não foram registrados danos ou vítimas.



Estes duelos de artilharias começaram depois da matança de civis na Caxemira indiana, em 17 de maio, atribuída pela Índia a separatistas vindos do Paquistão.

O Paquistão e a Índia mobilizaram cerca de 1 milhão de soldados ao longo de sua fronteira comum depois de dezembro, quando separatistas contrários à existência da Caxemira indiana e supostamente vindos do território paquistanês atacaram o Parlamento indiano.

Os dois países disputam o poder do território da Caxemira. Atualmente, dois terços do território estão sob domínio indiano (45%) e o restante sob controle do Paquistão e da China. Das três guerras travadas desde a independência (1947), duas delas foram por causa da Caxemira.

A situação entre Índia e Paquistão voltou a ficar tensa depois de um atentado ocorrido no dia 13 de dezembro, quando homens armados com rifles e granadas invadiram o Parlamento da Índia, em Nova Déli. O incidente deixou 14 mortos, entre eles os cinco terroristas. Nova Déli responsabilizou as guerrilhas islâmicas do Paquistão e preparou uma resistência militar na fronteira com o território paquistanês, pedindo a Islamabad que acabe com os militantes islâmicos.

No dia 14 de maio, supostos rebeldes muçulmanos contrários ao governo da Índia na Caxemira invadiram um campo militar e mataram mais de 30 pessoas, entre elas familiares de soldados.

O governo militar do Paquistão também disse que não permitiria que a sua parte da Caxemira fosse usada para atividades terroristas.

Leia mais no especial Conflito Índia-Paquistão
 

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