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06/06/2002
-
07h51
da France Presse, em Moscou
O conselheiro indiano para a segurança, Brajesh Mishra, mostrou-se hoje contra a idéia de patrulhas internacionais na Caxemira, alegando que tropas indianas e paquistanesas devem se encarregar em conjunto desta tarefa.
"O terreno é muito difícil e somente a Índia e Paquistão conhecem centímentro por centímetro. É muito importante que a Índia e o Paquistão vigiem este território eles mesmos", disse Mishra numa coletiva de imprensa na capital russa.
O primeiro-ministro indiano Atal Behari Vajpayee propôs ontem, depois da Cúpula regional de Almaty (Cazaquistão), patrulhas conjuntas de ambos países na região de conflito, uma proposta a respeito da qual o Paquistão se mostrou reservado.
O Paquistão, por sua vez, é a favor da presença de observadores internacionais na Caxemira. Mishra, que se encontrou ontem com o ministro russo da Defesa.
Serguei Ivanov, sugeriu que a presença de patrulhas internacionais poderia provocar perdas civis e citou o exemplo da intervenção no Afeganistão.
O Paquistão e a Índia mobilizaram cerca de 1 milhão de soldados ao longo de sua fronteira comum depois de dezembro, quando separatistas contrários à existência da Caxemira indiana e supostamente vindos do território paquistanês atacaram o Parlamento indiano.
Os dois países disputam o poder do território da Caxemira. Atualmente, dois terços do território estão sob domínio indiano (45%) e o restante sob controle do Paquistão e da China. Das três guerras travadas desde a independência (1947), duas delas foram por causa da Caxemira.
A situação entre Índia e Paquistão voltou a ficar tensa depois de um atentado ocorrido no dia 13 de dezembro, quando homens armados com rifles e granadas invadiram o Parlamento da Índia, em Nova Déli. O incidente deixou 14 mortos, entre eles os cinco terroristas. Nova Déli responsabilizou as guerrilhas islâmicas do Paquistão e preparou uma resistência militar na fronteira com o território paquistanês, pedindo a Islamabad que acabe com os militantes islâmicos.
No dia 14 de maio, supostos rebeldes muçulmanos contrários ao governo da Índia na Caxemira invadiram um campo militar e mataram mais de 30 pessoas, entre elas familiares de soldados.
O governo militar do Paquistão também disse que não permitiria que a sua parte da Caxemira fosse usada para atividades terroristas.
Leia mais no especial Conflito Índia-Paquistão
Índia mostra-se contrária a patrulhas internacionais na Caxemira
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O conselheiro indiano para a segurança, Brajesh Mishra, mostrou-se hoje contra a idéia de patrulhas internacionais na Caxemira, alegando que tropas indianas e paquistanesas devem se encarregar em conjunto desta tarefa.
"O terreno é muito difícil e somente a Índia e Paquistão conhecem centímentro por centímetro. É muito importante que a Índia e o Paquistão vigiem este território eles mesmos", disse Mishra numa coletiva de imprensa na capital russa.
O primeiro-ministro indiano Atal Behari Vajpayee propôs ontem, depois da Cúpula regional de Almaty (Cazaquistão), patrulhas conjuntas de ambos países na região de conflito, uma proposta a respeito da qual o Paquistão se mostrou reservado.
O Paquistão, por sua vez, é a favor da presença de observadores internacionais na Caxemira. Mishra, que se encontrou ontem com o ministro russo da Defesa.
Serguei Ivanov, sugeriu que a presença de patrulhas internacionais poderia provocar perdas civis e citou o exemplo da intervenção no Afeganistão.
O Paquistão e a Índia mobilizaram cerca de 1 milhão de soldados ao longo de sua fronteira comum depois de dezembro, quando separatistas contrários à existência da Caxemira indiana e supostamente vindos do território paquistanês atacaram o Parlamento indiano.
Os dois países disputam o poder do território da Caxemira. Atualmente, dois terços do território estão sob domínio indiano (45%) e o restante sob controle do Paquistão e da China. Das três guerras travadas desde a independência (1947), duas delas foram por causa da Caxemira.
A situação entre Índia e Paquistão voltou a ficar tensa depois de um atentado ocorrido no dia 13 de dezembro, quando homens armados com rifles e granadas invadiram o Parlamento da Índia, em Nova Déli. O incidente deixou 14 mortos, entre eles os cinco terroristas. Nova Déli responsabilizou as guerrilhas islâmicas do Paquistão e preparou uma resistência militar na fronteira com o território paquistanês, pedindo a Islamabad que acabe com os militantes islâmicos.
No dia 14 de maio, supostos rebeldes muçulmanos contrários ao governo da Índia na Caxemira invadiram um campo militar e mataram mais de 30 pessoas, entre elas familiares de soldados.
O governo militar do Paquistão também disse que não permitiria que a sua parte da Caxemira fosse usada para atividades terroristas.
Leia mais no especial Conflito Índia-Paquistão
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