Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
07/06/2002 - 11h10

Conheça a capacidade militar da Índia e do Paquistão

Publicidade

da France Presse, em Paris

Índia e Paquistão que depois de três guerras, duas das quais pela Caxemira desde a partilha da região em 1947, se lançaram a uma nova escalada de violência há três semanas, dispõem de capacidade de defesa desigual com vantagem numérica para a Índia. Por outro lado, o Paquistão tem a vantagem qualitativa.

Os dois países são "vulneráveis", apesar de uma relação de forças militares serem mais favoráveis à Índia, segundo fontes ocidentais.

Em maio de 1998, Índia e Paquistão se integraram ao círculo das potências nucleares depois de uma série de testes condenados pela comunidade internacional. Segundo um acordo bilateral concluído em dezembro seguinte, os dois países proibiram atacar suas respectivas instalações nucleares.

Quatro anos mais tarde, entre 25 e 28 de maio passado, o Paquistão realizou três testes de mísseis capazes de transportar cargas nucleares, última etapa da corrida armamentista que a opõe a seu vizinho rival.

No dia 2 de maio, o governo indiano deu autorização aos militares para que istalassem uma estrutura de comando e controle estratégico das forças nucleares do país. Esta deveria ter, sob a mesma cobertura, os mísseis estratégicos, os sistemas balísticos e os sistemas especiais de reconhecimento de espaço e comunicação.

Em janeiro de 2001, a Índia teve sucesso com a prova de um disparo de dois mísseis de alcance médio com capacidade nuclear. Os dois países possuem mísseis de longo alcance, com vantagem para a Índia, cujo programa é de 1983.

As duas potências rivais se negam a dar informações precisas sobre o tamanho ou a capacidade de seus respectivos arsenais nucleares.

De acordo com fontes citadas pelo jornal britânico "The Times", a Índia possui 60 ogivas nucleares e o Paquistão 25.

Na hipótese de um conflito convencional de longa duração, a Índia teria a vantagem de poder contar com uma economia mais sólida e uma população mais numerosa que a de seu vizinho: mais de 1 bilhão de habitantes contra 145 milhões de seu inimigo.

Segundo um balanço militar, o Exército indiano dispõe de 1,3 milhão de militares na ativa e 535 mil reservistas. O Exército conta com 1,1 milhão de homens, a Força Aérea tem 150 mil componentes e a Marinha conta com 53 mil.

A mesma fonte informa que o Paquistão tem 612 mil militares na ativa e 513 mil reservistas: 550 mil no Exército, 40 mil na Aeronáutica e 22 mil na Marinha.

Segundo o Instituto Internacional de Estudos Estratégicos (IISS), o Exército indiano mobiliza 1.500 tanques modernos T-72 (de fabricação russa), sem contar as centenas de outros blindados de fabricação local ou russa de modelos mais antigos.

Frente a este arsenal, o Paquistão pode contar com 380 tanques T-80 ultramodernos e centenas de outro tipo de tanque mais antigo.

A Força Aérea indiana conta com 1.200 aparelhos, dos quais 132 helicópteros equipados com artilharia. O Paquistão possui 410 aviões e 34 helicópteros, a maioria sem o equipamento de artilharia.

A Índia também tem um porta-aviões e 19 submarinos. O Paquistão não tem porta-aviões, mas tem uma dezena de submarinos mais modernos.

Leia mais no especial Conflito Índia-Paquistão
 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página