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07/06/2002
-
21h16
da Folha de S.Paulo
O risco de uma guerra entre a Índia e o Paquistão permanece alto, afirmou ontem o secretário da Defesa dos EUA, Donald Rumsfeld, que se prepara para uma visita aos dois países na próxima semana. "Não há nada que tenha mudado a situação favoravelmente em nenhum grau", afirmou Rumsfeld em Bruxelas, onde participa de uma reunião da Otan (aliança militar ocidental).
Nas últimas semanas, os dois países vêm enfrentando uma ofensiva diplomática para tentar reduzir a tensão na região fronteiriça da Caxemira e o temor de uma possível guerra nuclear.
A Índia acusa o Paquistão de patrocinar a ação de terroristas separatistas islâmicos na Caxemira indiana. O Paquistão nega. Desde o início do ano, diversos grupos radicais foram colocados na ilegalidade pelo governo paquistanês.
Apesar das declarações de Rumsfeld, o porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, Richard Boucher, disse que houve uma "significativa redução no número de infiltrações" para a Caxemira indiana desde a parte paquistanesa.
O subsecretário da Defesa americano, Richard Armitage, se reuniu ontem com o premiê da Índia, Atal Behari Vajpayee, e disse que o Paquistão está comprometido em tomar ações permanentes de combate aos separatistas islâmicos. Armitage havia se encontrado na véspera com o presidente do Paquistão, Pervez Musharraf.
"O presidente Musharraf claramente me contou que está fazendo todo o possível para evitar uma guerra", disse Armitage.
Soldados dos dois países voltaram a trocar tiros ontem na fronteira. Ao menos oito civis - cinco paquistaneses e três indianos— foram mortos e outros 21 ficaram feridos. O Paquistão anunciou ter derrubado um avião espião indiano, não-tripulado, que sobrevoava seu território.
Com agências internacionais
Leia mais no especial conflito Índia-Paquistão
Risco de guerra na Caxemira é alto, dizem EUA
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O risco de uma guerra entre a Índia e o Paquistão permanece alto, afirmou ontem o secretário da Defesa dos EUA, Donald Rumsfeld, que se prepara para uma visita aos dois países na próxima semana. "Não há nada que tenha mudado a situação favoravelmente em nenhum grau", afirmou Rumsfeld em Bruxelas, onde participa de uma reunião da Otan (aliança militar ocidental).
Nas últimas semanas, os dois países vêm enfrentando uma ofensiva diplomática para tentar reduzir a tensão na região fronteiriça da Caxemira e o temor de uma possível guerra nuclear.
A Índia acusa o Paquistão de patrocinar a ação de terroristas separatistas islâmicos na Caxemira indiana. O Paquistão nega. Desde o início do ano, diversos grupos radicais foram colocados na ilegalidade pelo governo paquistanês.
Apesar das declarações de Rumsfeld, o porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, Richard Boucher, disse que houve uma "significativa redução no número de infiltrações" para a Caxemira indiana desde a parte paquistanesa.
O subsecretário da Defesa americano, Richard Armitage, se reuniu ontem com o premiê da Índia, Atal Behari Vajpayee, e disse que o Paquistão está comprometido em tomar ações permanentes de combate aos separatistas islâmicos. Armitage havia se encontrado na véspera com o presidente do Paquistão, Pervez Musharraf.
"O presidente Musharraf claramente me contou que está fazendo todo o possível para evitar uma guerra", disse Armitage.
Soldados dos dois países voltaram a trocar tiros ontem na fronteira. Ao menos oito civis - cinco paquistaneses e três indianos— foram mortos e outros 21 ficaram feridos. O Paquistão anunciou ter derrubado um avião espião indiano, não-tripulado, que sobrevoava seu território.
Com agências internacionais
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