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08/06/2002
-
11h35
da Folha Online
A Índia prometeu que enviará alguns diplomatas a Islambad [capital paquistanesa] e que fará "gestos" na área militar para que diminua a tensão com Paquistão, como resultado dos apelos internacionais, informou Richard Armitage, subsecretário da Defesa americano, hoje.
Na quinta-feira (6), Armitage se reuniu ontem com o premiê da Índia, Atal Behari Vajpayee, e disse que o Paquistão estav comprometido em tomar ações permanentes de combate aos separatistas islâmicos. Armitage havia se encontrado na véspera com o presidente do Paquistão, Pervez Musharraf.
"O presidente Musharraf claramente me contou que está fazendo todo o possível para evitar uma guerra", disse Armitage.
Hoje, três soldados indianos estavam entre as dez pessoas mortas hoje durante intensos combates dos dois lados da tensa fronteira Índia-Paquistão, disseram testemunhas e autoridades.
Os soldados foram mortos quando tropas interceptaram supostos militantes que se infiltravam na Caxemira indiana pelo lado paquistanês, disse um oficial do Exército indiano.
Testemunhas da cidade de Sialkot, no Paquistão, contaram que seis pessoas foram mortas -incluindo quatro da mesma família- e quatro ficaram feridas em ataques da Índia.
Anteriormente, a Índia afirmou que uma civil foi morta e três pessoas ficaram feridas por artilharia do lado paquistanês, na mesma área de fronteira.
Mirza Mohammad, residente de Sialkot, na Província de Punjab, no Paquistão, disse que os bombardeios começaram por volta das 6h30, hora local (21h30, horário de Brasília) e se intensificaram no decorrer da manhã.
Bombas indianas caíram em diversas aldeias, incluindo uma que matou os quatro membros da mesma família.
Os combates coincidiram com o comunicado militar do Paquistão de que suas forças haviam derrubado um avião espião da Índia, sem tripulantes, na noite de ontem. A Índia apenas confirmou que um avião espião estava desaparecido depois de um vôo de rotina perto da fronteira.
A Índia e o Paquistão, ambos detentores de arsenal nuclear, mantêm 1 milhão de soldados em suas fronteiras na região da Caxemira. A tensão aumentou após um ataque ao Parlamento indiano, em dezembro, atribuído pela Índia a militantes com base no Paquistão.
A Índia controla 45% da Caxemira, o Paquistão, cerca de 35% e a China, o restante. Duas das três guerras travadas entre a Índia e o Paquistão ocorreram por causa da região, famosa por sua beleza e chamada de a "Suíça do Oriente".
Com agências internacionais
Leia mais no especial Conflito Índia-Paquistão
Índia quer diminuir tensão militar, diz subsecretário dos EUA
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A Índia prometeu que enviará alguns diplomatas a Islambad [capital paquistanesa] e que fará "gestos" na área militar para que diminua a tensão com Paquistão, como resultado dos apelos internacionais, informou Richard Armitage, subsecretário da Defesa americano, hoje.
Na quinta-feira (6), Armitage se reuniu ontem com o premiê da Índia, Atal Behari Vajpayee, e disse que o Paquistão estav comprometido em tomar ações permanentes de combate aos separatistas islâmicos. Armitage havia se encontrado na véspera com o presidente do Paquistão, Pervez Musharraf.
"O presidente Musharraf claramente me contou que está fazendo todo o possível para evitar uma guerra", disse Armitage.
Hoje, três soldados indianos estavam entre as dez pessoas mortas hoje durante intensos combates dos dois lados da tensa fronteira Índia-Paquistão, disseram testemunhas e autoridades.
Os soldados foram mortos quando tropas interceptaram supostos militantes que se infiltravam na Caxemira indiana pelo lado paquistanês, disse um oficial do Exército indiano.
Testemunhas da cidade de Sialkot, no Paquistão, contaram que seis pessoas foram mortas -incluindo quatro da mesma família- e quatro ficaram feridas em ataques da Índia.
Anteriormente, a Índia afirmou que uma civil foi morta e três pessoas ficaram feridas por artilharia do lado paquistanês, na mesma área de fronteira.
Mirza Mohammad, residente de Sialkot, na Província de Punjab, no Paquistão, disse que os bombardeios começaram por volta das 6h30, hora local (21h30, horário de Brasília) e se intensificaram no decorrer da manhã.
Bombas indianas caíram em diversas aldeias, incluindo uma que matou os quatro membros da mesma família.
Os combates coincidiram com o comunicado militar do Paquistão de que suas forças haviam derrubado um avião espião da Índia, sem tripulantes, na noite de ontem. A Índia apenas confirmou que um avião espião estava desaparecido depois de um vôo de rotina perto da fronteira.
A Índia e o Paquistão, ambos detentores de arsenal nuclear, mantêm 1 milhão de soldados em suas fronteiras na região da Caxemira. A tensão aumentou após um ataque ao Parlamento indiano, em dezembro, atribuído pela Índia a militantes com base no Paquistão.
A Índia controla 45% da Caxemira, o Paquistão, cerca de 35% e a China, o restante. Duas das três guerras travadas entre a Índia e o Paquistão ocorreram por causa da região, famosa por sua beleza e chamada de a "Suíça do Oriente".
Com agências internacionais
Leia mais no especial Conflito Índia-Paquistão
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