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Chanceler nicaragüense diz lamentar que Colômbia rejeite diálogo com Farc
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da Efe, em Manágua
O ministro das Relações Exteriores da Nicarágua, Samuel Santos, afirmou nesta sexta-feira lamentar a decisão do governo da Colômbia de não autorizar ou aprovar "gestão alguma" do presidente nicaragüense, Daniel Ortega, perante as Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia).
O chefe da diplomacia nicaragüense afirmou à imprensa que é "lamentável" a posição de Bogotá, ao reagir de forma verbal a uma nota de protesto enviada na véspera, nesse sentido, pelo novo chanceler da Colômbia, Jaime Bermúdez.
Segundo Santos, existe uma "disposição construtiva" do presidente nicaragüense para apoiar o processo de paz no país.
"Em reiteradas ocasiões (Ortega) disse que a paz na Colômbia só pode ser alcançada pela via do diálogo e da negociação", disse Santos.
O governo de Álvaro Uribe notificou na quinta-feira (17) ao presidente nicaragüense de que "não autoriza ou aprova gestão alguma" de Ortega perante uma "organização terrorista" como as Farc, com a qual o chefe de Estado da Nicarágua se ofereceu para "conversar e dialogar".
O Secretariado do Estado-Maior Central das Farc pediu a Ortega um encontro para "falar da guerra e da paz na Colômbia", o que o chefe de Estado sandinista aceitou há alguns dias.
O chanceler nicaragüense também expressou a "estranheza" com a posição da Colômbia à iniciativa de Ortega e lembrou que no processo de pacificação na América Central, durante os anos 1980, Bogotá foi protagonista dos acordos de paz.
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