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28/07/2008 - 09h12

Veja repercussão da eleição dos EUA na imprensa internacional

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da Folha Online

O provável candidato democrata á Casa Branca, Barack Obama, tem nos eleitores negros sua mais fiel base eleitoral. Com um apoio de mais de 90% entre os afroamericanos, conforme apontam pesquisas de opinião, o senador por Illinois quer mais.

No centro da estratégia de campanha democrata está um esforço nacional para aumentar o registro de milhões afroamericanos e jovens --outra base eleitoral forte de Obama-- que não votaram nas últimas eleições.

O esforço começou ainda durante as primárias, segundo reportagem do "Washington Post", mas expandiu neste mês com o auxílio de um time de 3.000 voluntários espalhados ao redor do país.

Segundo o "Post", ganhar maior apoio entre os afroamericanos poderia colocar Obama bem acima em Estados onde os democratas ganharam por margens pequenas nas últimas duas eleições, e poderia também ajudá-lo a ganhar grandes Estados pêndulos como Pensilvânia e Michigan.

Veja a repercussão da corrida dos pré-candidatos à Presidência dos EUA nos jornais do país:

"USA Today"(EUA)
A corrida esquenta a cem dias das eleições

Reprodução
USA Today
USA Today

A temporada eleitoral mais longa da história americana está entrando em sua fase final. Faltam apenas cem dias para as eleições gerais.

Nestes meses até as eleições de 4 de novembro, parceiros de chapa serão escolhidos, discussões sobre propostas serão realizadas, relatórios econômicos serão divulgados e quase um terço dos eleitores votam antecipadamente por cédulas de correio.

Ambas as campanhas estão conscientes da passagem do tempo. Na centra de Barack Obama, em Chicago, um calendário de contagem regressiva fica pendurado ao lado da sala do diretor de campanha, David Plouffe. A mesma contagem aparece nos quadros brancos nas centrais de John McCain no subúrbio de Virgínia, em Washington.

"O momento e a intensidade da campanha se constróem quase diariamente enquanto nos aproximamos do dia da eleição", diz Tad Devine, estrategista para os democratas na disputa de 2000 e 2004. "Você passa um bom tempo planejando para eventos que você sabe e um bom tempo reagindo a eventos que apenas acontecem".

"The Wall Street Journal"(EUA)
Obama ganha elogios em terras estrangeiras, mas também desaponta

Reprodução
Wall Street Journal
Wall Street Journal

Barack Obama foi à Europa e Oriente Médio na semana passada com pedidos por uma grande transformação da política externa americana, pedindo pela retirada dos soldados do Iraque enquanto constrói suas relações transatlânticas.

Mas a viagem de dez dias e oito nações do democrata também sugeriu os limites potenciais de sua campanha para reordenar a estratégia internacional dos EUA, caso ele seja eleito em novembro.

O cortejo de Obama a Israel e sua liderança política durante uma parada de dois dias serviu como sinal para alguns no processo de paz dos árabes-israelenses que o senador por Illinois pode não ser tão neutro como eles anteciparam anteriormente.

Obama visitou às vítimas de ataques de foguetes dos palestinos na cidade israelense de Sderot, como o ministro da Defesa, Ehud Barak, mas gastou relativamente pouco tempo com os palestinos.

"The Washington Post"(EUA)
Para Obama, problemas em expandir o voto negro

Reprodução
Washington Post
Washington Post

No centro da estratégia de campanha de Obama está um esforço nacional para aumentar o registro e o voto de milhões de americanos inclinados aos democratas que não têm votado, particularmente os jovens e aos afroamericanos.

O esforço começou durante as primárias, mas expandiu neste mês para um registro nacional dirigido por 3.000 voluntários despachados ao redor do país.

Ganhar maior apoio entre os afroamericanos poderia colocar Obama bem acima em Estados onde os democratas ganharam por margens pequenas nas últimas duas eleições, e poderia também ajudá-lo a ganhar grandes Estados pêndulos como Pensilvânia e Michigan.

Se 95% dos negros apoiarem Obama em novembro, de acordo com o cenário apontado por uma pesquisa recente da "Washington Post"-ABC News, ele pode ganhar a Flórida com um aumento de 23% no voto negro. Isso presumindo que ele vá tão bem quanto o democrata John Kerry foi entre os outros eleitores, em 2004.

"The New York Times"(EUA)
Um abraço para Obama, um aperto de mão para McCain

Reprodução
NY Times
NY Times

A audiência do senador Barack Obama no Congresso, nesta semana, chegará a 200 e não aos 200 mil que conseguiu em Berlim. E com suas próprias carreiras atreladas aos resultados deste Dia de Eleição, os democratas do Senado se reúnem para ouvi-lo trazer mais críticas.

Mesmo assim, todos os sinais apontam que a sessão fechada de Obama no Congresso será positiva, se não tão efusiva quanto a multidão na frente da Coluna da Vitória, em Berlim. Em uma das viradas mais notáveis da campanha de 2008, os políticos democratas e eleitores mostram mais fervor por Obama do que os republicanos por John McCain.

Dentro das salas republicanas, a frieza em direção a McCain é mútua. Enquanto os colegas questionam sua performance de campanha, ele mantém uma reputação republicana inabalável.

Os democratas expressam poucas reservas em relação a Obama --mesmo com sua batalha acirrada pela nomeação com Hillary Clinton, seu nome não-tradicional e sua política liberal.

Comentários dos leitores
hugo chavez (262) 11/01/2010 22h49
hugo chavez (262) 11/01/2010 22h49
As "autoridades" de imigração dos eua encobriram maus-tratos a estrangeiros e falta de atendimento médico nos casos de detidos mortos na prisão nos últimos anos, denunciou o jornal "The New York Times". A informação é parte do conteúdo de documentos internos e confidenciais obtidos pela publicação e a ONG União Americana de Liberdades Civis. Ambos se acolheram a uma lei de transparência que obriga à divulgação deste tipo de informação pelo governo. Os documentos mencionam os casos de 107 estrangeiros que morreram nos centros de detenção para imigrantes desde outubro de 2003. "Certos funcionários, alguns deles ainda em postos-chave, usaram seu cargo para ocultar provas de maus-tratos, desviar a atenção da imprensa e preparar declarações públicas com desculpas, após ter obtido dados que apontavam os abusos". É mais uma da "democracia" estadounidense que vive apontando o dedo para os outros. Quanto tempo e quantas patifarias ainda faltam para que alguns reconheçam que "liberdade e democracia" são MITOS nos eua. Ali acontece todo o tipo de manipulação, tortura, conchavo, tráfico, suborno, violência, abuso, enfim, toda a sorte de patifarias. Os eua estão mergulhados no mais profundo colapso em TODOS os sentidos. Não dá mais para encobrir que eles não se diferenciam em nada de TODOS os regimes que criticam, mas, como tem o poder das armas e são totalmente influenciados pela doutrina nazi sionista racista e fascista, são os maiores e verdadeiros grandes TERRORISTAS do mundo. São os condutores das maiores mazelas nos 4 cantos e o povo estadounidense precisa recuperar o poder e realmente conseguir resgatar sua Nação. Para começar, é preciso ter presidentes de verdade e não fantoches de 2 partidos que têm os mesmos "senhores", o sionismo internacional. Vivemos um momento decisivo onde devemos apoiar a Resistência mundial e lutar para derrubar o eixo que venceu o outro eixo na 2ª guerra e construir um mundo livre voltado para o socialismo do século XXI. Não ao capitalismo e ao comunismo, duas faces da mesma moeda controladas pelos sionismo. sem opinião
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Luciano Edler Suzart (40) 09/10/2009 10h20
Luciano Edler Suzart (40) 09/10/2009 10h20
A situação é periclitante, se antigamente se concedia o Nobel da Paz a quem de algum modo, plantava a paz no mundo, hoje (dada a escassez de boa fé geral) se concede o prémio a quem não faz a guerra... Como diria o sábio Maluf: "Antes de entrar queria fazer o bem, depois que entei, o máximo que conseguí foi evitar o mal"
Só assim pra se justificar esse Nobel a Obama, ou podemos ver como um estímulo preventivo a que não use da força bélica que lhe está disponível contra novos "Afeganistões" do mundo.
1 opinião
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honório Tonial (2) 16/05/2009 21h47
honório Tonial (2) 16/05/2009 21h47
Considero ecelente vosso noticiario. Obrigado, aos 83 anos de mnha vida, 8 opiniões
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