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20/08/2008 - 08h15

Parte da liberdade do mundo está em jogo no Afeganistão, diz Sarkozy

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da Folha Online

O presidente da França, Nicolas Sarkozy, afirmou nesta quarta-feira que "uma parte da liberdade do mundo" está em jogo no Afeganistão, país que visitou para homenagear os dez soldados franceses mortos em uma emboscada taleban nesta segunda-feira.

Após afirmar que sua determinação está "intacta", Sarkozy disse que a "França está resolvida a continuar a luta contra o terrorismo, pela democracia e pela liberdade. A causa é justa, defendê-la é a honra da França e de suas Forças Armadas".

S. Sabawoon/Efe
Texto: KAB08 KABUL (AFGANIST`N) 20.08.08 El presidente de AfganistÆn, Hamid Karzai (izqda), camina junto a su homúlogo francØs, Nicolas Sarkozy, durante su reuniún en Kabul (AfganistÆn), el 20 de agosto de 2008. Sarkozy llegú esta maæana a la capital afgana para visitar a las tropas francesas en el paós y para reunirse con Karzai, tras el asesinato de diez soldados franceses en un atentado talibÆn, en el que tambiØn resultaron heridos otros 21 militares. Francia tiene desplegadas en Kabul y la provincia colindante de Kapisa en torno a 3.000 tropas. EFE/S. Sabawoon
Presidente francês, Nicolas Sarkozy, (dir.) caminha junto com o líder afegão, Hamid Karzai

"Em seu combate contra o terrorismo, a França acaba de ser duramente atingida", afirmou Sarkozy, em um comunicado divulgado pelo Palácio do Eliseu.

Diante das tropas francesas no país, Sarkozy pediu aos soldados que "reajam como profissionais". "A melhor forma de sermos fiéis a nossos companheiros é continuar, levantar a cabeça, reagir como profissionais".

Acompanhado por seus ministros de Assuntos Exteriores, Bernard Kouchner, e da Defesa, Hervé Morin, Sarkozy fez um discurso diante das tropas francesas e se reuniu com comandantes da Força Internacional de Assistência à Segurança (Isaf, sigla em inglês) em Cabul, antes de se encontrar com o presidente afegão, Hamid Karzai.

"Queria dizer a vocês que o trabalho que fazem aqui é indispensável. Porque estamos aqui? Porque aqui se trava uma parte da liberdade do mundo. Aqui acontece um combate contra o terrorismo. Estamos aqui não contra os afegãos, e sim com os afegãos, para não deixá-los sós diante da barbárie", afirmou Sarkozy aos militares.

Agenda

Arte Folha Online
mapa afeganistão

Sarkozy aterrissou em Cabul nesta quarta-feira e visitou o centro de operações da Isaf nas cercanias da capital afegã, onde foi realizado o velório dos soldados falecidos.

Ele foi à capela ardente erguida em homenagem aos soldados mortos no campo Warehouse, quartel-general do comando regional de Cabul da Isaf.

Posteriormente, visitou ainda o hospital militar onde estão os 21 soldados feridos no atentado --o mais violento sofrido pelo Exército francês desde o atentado em Beirute contra o edifício Drakkar, em 1983, que matou 58 pessoas.

Sarkozy, que em abril anunciou a decisão de enviar outros 700 soldados ao Afeganistão, disse aos soldados que sua viagem ao país asiático tem como objetivo para compartilhar seu "luto" e dizer que "todos os franceses" estão comovidos pelo grave resultado da emboscada, ocorrida a cerca de 50 quilômetros de Cabul.

Os corpos dos militares assassinados serão repatriados nesta quarta-feira a Paris, afirmou Bockel. O presidente já retornou à França.

Tropas

Atualmente, 3.000 militares franceses estão no país como parte do contingente da Isaf --a maioria em Cabul e na província de Kapisa.

Antes da fatalidade de segunda-feira, 13 soldados franceses haviam morrido no Afeganistão desde 2001, em acidentes, operações e atentados. A última baixa tinha ocorrido em setembro de 2007, num atentado suicida com carro-bomba em Cabul.

Ao todo, 176 soldados estrangeiros, a maioria americanos, morreram no Afeganistão este ano, segundo um balanço da agência de notícias France Presse a partir de números oficiais.

Com Efe e France Presse

 

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