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Coalizão governista pede apoio de Sharif à eleição de Zardari no Paquistão
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da Efe, em Islamabad
O Partido Popular do Paquistão (PPP), principal legenda na coalizão que governa o país, pediu neste sábado que a aliada Liga Muçulmana do Paquistão-Nawaz (PML-N) apóie a candidatura de Asif Ali Zardari para a Presidência paquistanesa.
Uma delegação de três membros do PPP se reuniu neste sábado com o ex-primeiro-ministro paquistanês Nawaz Sharif, na residência dele em Lahore (leste), informou a imprensa local.
Segundo fontes citadas pelo canal "Dawn", os enviados do PPP pediram a Sharif que apóie Zardari, convidado pelo principal partido do Governo para ser seu candidato nas eleições presidenciais de 6 de setembro.
O novo chefe de Estado será eleito pelos membros do Parlamento nacional e das assembléias legislativas das quatro províncias paquistanesas.
Zardari, viúvo da ex-primeira-ministra Benazir Bhutto, pediu um dia para anunciar sua decisão.
De acordo com a "Dawn", Sharif condicionou seu apoio a Zardari a que o PPP cumpra seu compromisso de reconduzir a seus postos os juízes destituídos em novembro de 2007 pelo então presidente Pervez Musharraf.
Musharraf renunciou na segunda-feira, mas seu partido, a Liga Muçulmana do Paquistão-Quaid (PML-Q), provavelmente apresentará outro candidato à Presidência.
Em entrevista coletiva concedida após a reunião, dois dos membros da delegação do PPP recebida por Sharif - o senador Mian Raza Rabbani e a ministra da Informação, Sherry Rehman - não especificaram as supostas condições do líder da PML-N para apoiar Zardari.
Rabbani também não quis comentar o novo "ultimato" que Sharif deu a Zardari para a restituição dos juízes em seus cargos, antecipado de quarta para segunda-feira.
Em entrevista coletiva em Lahore, Sharif atribuiu a antecipação do prazo às limitações impostas pelo "inesperado" calendário eleitoral.
Antes, o líder da Liga-N tinha exigido que os juízes cassados por Musharraf fossem devolvidos a seus postos com uma resolução que o Parlamento teria que aprovar na quarta-feira, um dia depois do fim do prazo para a apresentação das candidaturas presidenciais.
Os juízes destituídos por Musharraf em 2007 julgavam recursos contra sua reeleição como presidente e também contra a anistia que havia sido concedida a Bhutto e a Zardari, que voltaram ao Paquistão em outubro passado.
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