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03/08/2002
-
17h28
da France Presse, em La Paz
O Congresso da Bolívia começou às 16h (17h horário de Brasília) a eleição do novo presidente, disputada pelo liberal Gonzalo Sánchez de Lozada e o indígena socialista Evo Morales.
Mas já é quase certo que o Congresso vai eleger Gonzalo Sánchez de Lozada, em uma votação respaldada por uma aliança de conservadores e social-democratas. A eleição ratificará a vitória obtida nas urnas pelo ex-mandatário liberal no dia 30 de junho.
A sessão deveria ter começado de manhã, mas acabou sendo adiada devido a uma reunião de coordenação.
A assembléia composta por 157 legisladores deve eleger por votação nominal o presidente e o vice-presidente para um mandato de cinco anos.
Sánchez de Lozada enfrentará na disputa congressista o indígena socialista Evo Morales, que obteve um surpreendente segundo lugar na eleição geral e que, embora tenha prometido que dará "xeque mate" na fase legisltativa, tem mínima, ou nenhuma, possibilidade de usar a faixa presidencial.
A Constituição Política determina que não havendo ganhador com maioria absoluta no primeiro turno, os dois candidatos mais votados devem enfrentar-se em uma segunda fase no Congresso.
Somente uma debandada dos votos do candidato liberal e a soma de todos os da oposição poderiam dar a vitória a Morales, que, contudo, não tomou nenhuma atitude pessoal para aglutinar as forças contrárias a Sánchez de Lozada, limitando-se a apostar no "voto consciente".
O ex-governante, de 72 anos de idade, tem então o caminho aberto para ocupar pela segunda vez - a primeira foi no período 1993-97 - a Presidência da Bolívia, depois de somar os votos de seu ex-inimigo Jaime Paz Zamora, com quem firmou um acordo de co-governo a partir de uma ação programática.
Começam eleições do novo presidente da Bolívia no Congresso
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O Congresso da Bolívia começou às 16h (17h horário de Brasília) a eleição do novo presidente, disputada pelo liberal Gonzalo Sánchez de Lozada e o indígena socialista Evo Morales.
Mas já é quase certo que o Congresso vai eleger Gonzalo Sánchez de Lozada, em uma votação respaldada por uma aliança de conservadores e social-democratas. A eleição ratificará a vitória obtida nas urnas pelo ex-mandatário liberal no dia 30 de junho.
A sessão deveria ter começado de manhã, mas acabou sendo adiada devido a uma reunião de coordenação.
A assembléia composta por 157 legisladores deve eleger por votação nominal o presidente e o vice-presidente para um mandato de cinco anos.
Sánchez de Lozada enfrentará na disputa congressista o indígena socialista Evo Morales, que obteve um surpreendente segundo lugar na eleição geral e que, embora tenha prometido que dará "xeque mate" na fase legisltativa, tem mínima, ou nenhuma, possibilidade de usar a faixa presidencial.
A Constituição Política determina que não havendo ganhador com maioria absoluta no primeiro turno, os dois candidatos mais votados devem enfrentar-se em uma segunda fase no Congresso.
Somente uma debandada dos votos do candidato liberal e a soma de todos os da oposição poderiam dar a vitória a Morales, que, contudo, não tomou nenhuma atitude pessoal para aglutinar as forças contrárias a Sánchez de Lozada, limitando-se a apostar no "voto consciente".
O ex-governante, de 72 anos de idade, tem então o caminho aberto para ocupar pela segunda vez - a primeira foi no período 1993-97 - a Presidência da Bolívia, depois de somar os votos de seu ex-inimigo Jaime Paz Zamora, com quem firmou um acordo de co-governo a partir de uma ação programática.
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