Publicidade
Publicidade
Mesmo sob críticas, Medvedev mantém reconhecimento de regiões separatistas
Publicidade
da Efe, em Moscou
O presidente da Rússia, Dmitri Medvedev, afirmou hoje em entrevista a três canais de televisão russos que a Rússia tomou uma decisão irreversível ao reconhecer a independência das regiões separatistas georgianas da Abkházia e Ossétia do Sul.
"Do ponto de vista legal, apareceram novos Estados. O processo de reconhecimento (por parte de outros países do mundo) pode se alongar durante muito tempo, mas não mudará nossa postura", ressaltou. A declaração marca o firme posicionamento russo na questão, mesmo diante de intensas críticas internacionais e das tensões diplomáticas.
Segundo o presidente russo, a obrigação da Rússia agora é garantir a paz e a calma dos cidadãos dessas regiões. "Tomamos uma decisão e não voltaremos atrás", afirmou.
Além disso, ele admitiu que o reconhecimento das independências por parte de outros Estados é um "assunto particular".
Medvedev lembrou ainda que a legislação internacional se baseia no fato de que um novo Estado surge após esse ser reconhecido por apenas um país.
O chefe de Estado russo insistiu também "que a decisão de reconhecer as independências da Ossétia do Sul e da Abkházia foi tomada para evitar o genocídio e prevenir o êxodo das populações locais desses territórios".
O presidente se mostrou convencido de que a decisão era inevitável e "que sua eficácia é evidente para todos".
Troco
Por outra parte, Medvedev afirmou que a Rússia está disposta, em caso de necessidade, de aprovar leis especiais que impliquem em sanções diplomáticas e econômicas contra outros países.
"Em geral, não somos favoráveis a sanções e só as adotamos nos casos mais excepcionais", especificou, e qualificou tal medida de improdutiva.
Questionado sobre a existência de bases normativas suficientes para adotar medidas de resposta em caso de agressão, Medvedev respondeu que, nesse caso, não há nada a ser aprovado, já que "a comunidade internacional aprovou os estatutos da ONU, onde fica estabelecido o direito dos Estados a se defender".
Ele ressaltou que a Rússia conta com leis especiais que contemplam "medidas de resposta e, em particular, o uso das Forças Armadas". "A base normativa existe, não se deve estabelecer nada", declarou.
Leia mais
- Medvedev conversa com líderes europeus para amenizar tensão diplomática
- Líderes da União Européia se reúnem para discutir a crise na Geórgia
- Brown pede para UE reconsiderar profundamente sua relação com a Rússia
- Moscou pede objetividade à UE e Tbilisi exige sanções contra a "elite política"
- Medvedev pede mais observadores europeus para vigiar a Geórgia
- Rússia ameaça interromper cooperação com Ocidente sobre Irã
- Geórgia e Rússia trocam acusações perante Conselho de Segurança
Especial
- Leia a cobertura completa do conflito
- Leia o que já foi publicado sobre a Geórgia
- Leia o que já foi publicado sobre a Ossétia do Sul
- Leia o que já foi publicado sobre a Rússia
Livraria da Folha
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice
avalie fechar
avalie fechar
quando diz "Sr. J.R. , quem mais ajudou para a derrocada alemã foram os russos e não os aliados. Leia mais, por favor... ". Desculpe Sr. Guazzelli, procuro me aprofundar no que leio, portanto não leio pasquins ...
avalie fechar