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31/08/2008 - 15h45

Mesmo sob críticas, Medvedev mantém reconhecimento de regiões separatistas

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da Efe, em Moscou

O presidente da Rússia, Dmitri Medvedev, afirmou hoje em entrevista a três canais de televisão russos que a Rússia tomou uma decisão irreversível ao reconhecer a independência das regiões separatistas georgianas da Abkházia e Ossétia do Sul.

"Do ponto de vista legal, apareceram novos Estados. O processo de reconhecimento (por parte de outros países do mundo) pode se alongar durante muito tempo, mas não mudará nossa postura", ressaltou. A declaração marca o firme posicionamento russo na questão, mesmo diante de intensas críticas internacionais e das tensões diplomáticas.

Segundo o presidente russo, a obrigação da Rússia agora é garantir a paz e a calma dos cidadãos dessas regiões. "Tomamos uma decisão e não voltaremos atrás", afirmou.

Além disso, ele admitiu que o reconhecimento das independências por parte de outros Estados é um "assunto particular".

Medvedev lembrou ainda que a legislação internacional se baseia no fato de que um novo Estado surge após esse ser reconhecido por apenas um país.

O chefe de Estado russo insistiu também "que a decisão de reconhecer as independências da Ossétia do Sul e da Abkházia foi tomada para evitar o genocídio e prevenir o êxodo das populações locais desses territórios".

O presidente se mostrou convencido de que a decisão era inevitável e "que sua eficácia é evidente para todos".

Troco

Por outra parte, Medvedev afirmou que a Rússia está disposta, em caso de necessidade, de aprovar leis especiais que impliquem em sanções diplomáticas e econômicas contra outros países.

"Em geral, não somos favoráveis a sanções e só as adotamos nos casos mais excepcionais", especificou, e qualificou tal medida de improdutiva.

Questionado sobre a existência de bases normativas suficientes para adotar medidas de resposta em caso de agressão, Medvedev respondeu que, nesse caso, não há nada a ser aprovado, já que "a comunidade internacional aprovou os estatutos da ONU, onde fica estabelecido o direito dos Estados a se defender".

Ele ressaltou que a Rússia conta com leis especiais que contemplam "medidas de resposta e, em particular, o uso das Forças Armadas". "A base normativa existe, não se deve estabelecer nada", declarou.

Comentários dos leitores
J. R. (1000) 07/10/2009 09h20
J. R. (1000) 07/10/2009 09h20
Marcel Guazzelli () 04/03/2009 08h56 - Revisando, Sr. Marcel, as nossa informações se complementam. Eu apenas preferiria que Stalin não ficasse no poder, porém sem ele não sei se a Rússia teria vencido. Enfim, as tropas alemãs foram todas dizimadas pelos russos nos Balcãs. sem opinião
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Marcel Guazzelli (4) 04/03/2009 08h56
Marcel Guazzelli (4) 04/03/2009 08h56
Sr JR, as maiores baixas foram russas, as melhores tropas alemãs estavam no flanco oriental ... só pra citar alguma coisa.... não vou aqui abrir a wikipédia e pegar um monte de números para justificar a minha posição, o que sería muito fácil... Mas atacar velhos e menores de idade, flanco ocidental, tenho absolutamente certeza que foi bem mais fácil 4 opiniões
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J. R. (1000) 27/02/2009 16h08
J. R. (1000) 27/02/2009 16h08
O Ocidente informava a posição das tropas alemãs e enviava suprimentos e combustíveis para as linhas russas, ó Marcel Guazzelli (2) 04/10/2008 09h21
quando diz "Sr. J.R. , quem mais ajudou para a derrocada alemã foram os russos e não os aliados. Leia mais, por favor... ". Desculpe Sr. Guazzelli, procuro me aprofundar no que leio, portanto não leio pasquins ...
33 opiniões
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