Publicidade
Publicidade
29/08/2002
-
19h40
Os Estados Unidos estavam prontos para recorrer a missões suicidas com interceptadores para evitar os atentados de 11 de setembro, revela um programa da BBC veiculado na noite de hoje.
Segundo o documentário "Clear The Skies" ("limpar os céus", em inglês), antes de 11 de setembro o risco de um ataque era considerado uma possibilidade tão remota que havia apenas 14 aviões interceptadores para proteger o território norte-americano - quatro apenas no setor nordeste.
"Evidentemente que com apenas quatro aparelhos não podíamos defender o nordeste dos Estados Unidos", afirma o coronel Robert Marr, comandante do Setor de Defesa do Comando do Nordeste. Por causa disso, aviões sem armas foram tirados de missões de treinamento, em uma tentativa desesperada de aumentar o número de caças patrulhando o espaço aéreo do país.
No dia dos atentados, quatro aviões comerciais foram sequestrados e usados como armas. Dois foram jogados contra as torres gêmeas do World Trade Center, em Nova York, e outro contra o Pentágono, em Washington. Mais de 3.000 pessoas morreram.
O quarto avião caiu na Pensilvânia - seu possível alvo seria a Casa Branca. Segundo o governo, os passageiros se rebelaram contra os sequestradores e derrubaram o aparelho, mas versões não-oficiais dizem que o avião foi abatido pela Força Aérea norte-americana.
Sacrifício
Marr lembra-se das palavras que ouviu de seu superior: "Vamos tirar vidas no ar para preservar vidas na terra." Segundo o comandante, "era muito possível que fosse pedido aos pilotos que desses suas vidas para prevenir mais ataques".
Dois dos quatro pilotos que estavam no ar, conhecidos apenas como "Duff" e "Nasty", disseram que estavam a apenas onze minutos do World Trade Center quando a segunda torre foi atingida.
No documentário, "Duff" disse que "por muito tempo eu imaginei o que teria acontecido se tivéssemos chegado a tempo".
Com agências internacionais
Leia mais sobre a guerra contra o terrorismo
EUA consideraram missões suicidas para impedir atentados de 11/9
da Folha OnlineOs Estados Unidos estavam prontos para recorrer a missões suicidas com interceptadores para evitar os atentados de 11 de setembro, revela um programa da BBC veiculado na noite de hoje.
Segundo o documentário "Clear The Skies" ("limpar os céus", em inglês), antes de 11 de setembro o risco de um ataque era considerado uma possibilidade tão remota que havia apenas 14 aviões interceptadores para proteger o território norte-americano - quatro apenas no setor nordeste.
"Evidentemente que com apenas quatro aparelhos não podíamos defender o nordeste dos Estados Unidos", afirma o coronel Robert Marr, comandante do Setor de Defesa do Comando do Nordeste. Por causa disso, aviões sem armas foram tirados de missões de treinamento, em uma tentativa desesperada de aumentar o número de caças patrulhando o espaço aéreo do país.
No dia dos atentados, quatro aviões comerciais foram sequestrados e usados como armas. Dois foram jogados contra as torres gêmeas do World Trade Center, em Nova York, e outro contra o Pentágono, em Washington. Mais de 3.000 pessoas morreram.
O quarto avião caiu na Pensilvânia - seu possível alvo seria a Casa Branca. Segundo o governo, os passageiros se rebelaram contra os sequestradores e derrubaram o aparelho, mas versões não-oficiais dizem que o avião foi abatido pela Força Aérea norte-americana.
Sacrifício
Marr lembra-se das palavras que ouviu de seu superior: "Vamos tirar vidas no ar para preservar vidas na terra." Segundo o comandante, "era muito possível que fosse pedido aos pilotos que desses suas vidas para prevenir mais ataques".
Dois dos quatro pilotos que estavam no ar, conhecidos apenas como "Duff" e "Nasty", disseram que estavam a apenas onze minutos do World Trade Center quando a segunda torre foi atingida.
No documentário, "Duff" disse que "por muito tempo eu imaginei o que teria acontecido se tivéssemos chegado a tempo".
Com agências internacionais
Leia mais sobre a guerra contra o terrorismo
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice