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27/09/2008 - 09h27

Premiê chinês diz que desabamento das subprime dos EUA causou crise mundial

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da Efe, em Tianjin

A derrubada das hipotecas "subprime" ocorrida nos Estados Unidos é a causa da crise econômica e financeira que atinge a economia mundial, lamentou hoje o primeiro-ministro chinês, Wen Jiabao.

Em seu discurso no Fórum Econômico Mundial que ocorre nestes dias na cidade chinesa de Tianjin, no norte da China, Wen atribuiu a freada forte da economia mundial a este fato, e disse que os objetivos agora devem ser recuperar a confiança e estreitar a cooperação internacional.

"A confiança das pessoas, dos economistas e dos líderes é básica. Agora a confiança é mais valiosa que a divisa ou o ouro", disse o chefe do Executivo chinês.

Wen pediu "proatividade" a todos os agentes envolvidos e afirmou que a China deve "manter o impulso econômico e evitar os altos e baixos" para contribuir à estabilidade mundial.

No entanto, reiterou a postura de Pequim de não modificar sua política macroeconômica - a revalorização do iuane é uma medida largamente reivindicada na Europa e nos EUA -, que continuará "cautelosa e prudente" perante a volatilidade mundial.

"A China tem que continuar com um crescimento econômico progressivo, rápido e a longo prazo", disse.

O primeiro-ministro chinês afirmou que um balanço equilibrado entre crescimento econômico, manutenção dos preços e criação de emprego é o caminho a ser seguido.

No entanto, reconheceu que a economia enfrenta grandes dificuldades para continuar crescendo ao mesmo ritmo (de 11,9%, em 2007).

"Já havia dito que 2008 seria o ano mais complicado para a economia chinesa", afirmou.

Entre as circunstâncias adversas que o país deve enfrentar, Wen citou a má conjuntura mundial, a volatilidade financeira e o aumento dos preços.

Quando se completam 30 anos da reforma econômica que abriu a China para o mundo, Wen aproveitou para elogiar o trabalho feito pelo Governo nestes anos.

"Em 1978, a China representava 1% do PIB mundial e, 30 anos depois, já soma quase 5%", disse, e convidou o povo chinês a seguir se aprofundando nas reformas, para conseguir "uma sociedade harmoniosa", termo cunhado pelo presidente chinês, Hu Jintao.

 

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