Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
04/10/2008 - 10h22

Rússia acusa serviço secreto da Geórgia por explosão que matou nove pessoas

Publicidade

da France Presse, em Moscou
da Folha Online

A Justiça russa acusou neste sábado (4) os serviços de inteligência da Geórgia pela explosão ocorrida ontem perto do quartel-general das tropas de paz russas na região separatista da Ossétia do Sul, que matou sete soldados russos e dois civis em Tsjinvali.

"Os investigadores que fizeram as análises preliminares têm muitos motivos para acreditar que a explosão de Tsjinvali foi preparada pelos serviços secretos da Geórgia para desestabilizar a situação", afirmou o porta-voz da procuradoria, Vladimir Markin, segundo as agências russas Ria Novosti e Interfax.

Arte/Folha Online
mapa regiões geórgia

Nesta sexta-feira (3), o Ministério das Relações Exteriores russo condenou o "crime" e disse que a explosão mina os esforços para garantir a paz e a segurança na Ossétia do Sul e na Geórgia.

O presidente da Ossétia do sul, Eduard Kokoity, chamou a explosão de "um ato terrorista direcionado" e acusou o serviço de segurança georgiano de estar por trás dele. A Geórgia negou envolvimento no caso.

A explosão ocorreu em um carro que estava perto do quartel-general das tropas de paz russas. O veículo estava parado perto do muro da base russa na capital regional, Tskhinvali, de acordo com um comunicado divulgado pelo departamento de imprensa da região da Ossétia do Sul. O veículo havia sido, pouco antes, confiscado na vila georgiana de Disevi por transporte ilegal de armas, afirma o comunicado.

O comunicado diz ainda que a explosão provocou danos no quartel e quebrou janelas de prédios nos arredores do local.

Conflito

Rússia e Geórgia vivem sob forte tensão desde agosto, quando Tbilisi, que é aliada dos Estados Unidos, enviou tropas para retomar o controle sobre a Ossétia do Sul, região separatista que declarou independência no começo dos anos 90. Moscou reagiu à ofensiva porque apóia o pequeno território e mantêm forças de paz na região. O conflito se estendeu, então, para a Abkházia.

Os dois países assinaram um cessar-fogo, intermediado pela França, mas desde o início dos conflitos vivem sob tensão. Líderes de vários países já fizeram apelos pela paz e pelo compromisso russo com a integridade territorial da Geórgia.

A Abkházia também declarou a independência unilateral no início dos anos 90 e já demonstrou vontade de se juntar ao território russo. Os auto-proclamados presidentes das duas regiões se reuniram com Medvedev em meio aos conflitos. A Rússia reconheceu a independência dos dois territórios, o que provocou críticas de líderes de vários países.

Comentários dos leitores
J. R. (1000) 07/10/2009 09h20
J. R. (1000) 07/10/2009 09h20
Marcel Guazzelli () 04/03/2009 08h56 - Revisando, Sr. Marcel, as nossa informações se complementam. Eu apenas preferiria que Stalin não ficasse no poder, porém sem ele não sei se a Rússia teria vencido. Enfim, as tropas alemãs foram todas dizimadas pelos russos nos Balcãs. sem opinião
avalie fechar
Marcel Guazzelli (4) 04/03/2009 08h56
Marcel Guazzelli (4) 04/03/2009 08h56
Sr JR, as maiores baixas foram russas, as melhores tropas alemãs estavam no flanco oriental ... só pra citar alguma coisa.... não vou aqui abrir a wikipédia e pegar um monte de números para justificar a minha posição, o que sería muito fácil... Mas atacar velhos e menores de idade, flanco ocidental, tenho absolutamente certeza que foi bem mais fácil 4 opiniões
avalie fechar
J. R. (1000) 27/02/2009 16h08
J. R. (1000) 27/02/2009 16h08
O Ocidente informava a posição das tropas alemãs e enviava suprimentos e combustíveis para as linhas russas, ó Marcel Guazzelli (2) 04/10/2008 09h21
quando diz "Sr. J.R. , quem mais ajudou para a derrocada alemã foram os russos e não os aliados. Leia mais, por favor... ". Desculpe Sr. Guazzelli, procuro me aprofundar no que leio, portanto não leio pasquins ...
33 opiniões
avalie fechar
Comente esta reportagem Veja todos os comentários (285)
Termos e condições
 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página