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15/09/2002
-
18h34
Editora de Mundo da Folha Online, em Munique
O chanceler alemão, Gerhard Schröder (Partido Social Democrata, SPD) e Joschka Fischer, ministro das Relações Exteriores (Partido Verde), tiveram hoje sua primeira, e talvez última, aparição conjunta em um ato político antes das eleições para a escolha do novo governo do país, que acontecem no próximo domingo, 22.
Os dois apareceram juntos em comício realizado em Berlim (capital), em frente ao Portão de Brandenburgo, uma das antigas marcas da separação entre as duas Alemanhas.
Schröder, que tem mostrado abertamente sua disposição para fazer uma coalizão com os Verdes -elogiando frequentemente em seus comícios o trabalho de Fischer e afirmando que não gostaria que o Ministério das Relações Exteriores caísse em outras mãos-, pode conseguir, com essa exibição, mais votos para o SPD.
Durante o comício, Fischer também demonstrou apoio ao SPD. "Não se trata apenas de votar para uma política concreta, mas também de eleger pessoas. Schröder e eu estamos na eleição", disse o ministro das Relações Exteriores.
De acordo com as últimas pesquisas de opinião pública divulgadas pelo institutos de pesquisa alemães, uma possível coalizão entre o PDS e o Partido Verde ofereceria maioria parlamentar ao atual chanceler, permitindo que ele continuasse no cargo.
Outro ponto importante é a situação do Partido do Socialismo Democrático (PDS), herdeiro dos comunistas que governavam a Alemanha Oriental, na região leste de Berlim. A região, que abriga apenas 20% dos eleitores alemães, registra o maior número de indecisos em intenção de voto.
Tanto o SPD como a CDU (União Democrata Cristã), partido do candidato conservador Edmund Stoiber -que deve anunciar amanhã políticas para limitar a imigração e melhorar a integração de estrangeiros à sociedade alemã-, disputa cada voto dos eleitores do partido dos ex-comunistas, pois a vantagem na região pode definir quem será o próximo chanceler da Alemanha.
Até o momento, as pesquisas apontam que PDS não alcança a quantidade mínima dos 5% dos votos para conseguir chegar ao Parlamento, embora seja o terceiro partido mais votado nos Estados da ex-Alemanha Oriental, junto com a CDU (União Democrática Cristã) e o SPD.
A jornalista Ligia Braslauskas viajou a convite do governo da Alemanha
Schröder e Fischer aparecem juntos em comício pela primeira vez
LIGIA BRASLAUSKASEditora de Mundo da Folha Online, em Munique
O chanceler alemão, Gerhard Schröder (Partido Social Democrata, SPD) e Joschka Fischer, ministro das Relações Exteriores (Partido Verde), tiveram hoje sua primeira, e talvez última, aparição conjunta em um ato político antes das eleições para a escolha do novo governo do país, que acontecem no próximo domingo, 22.
Os dois apareceram juntos em comício realizado em Berlim (capital), em frente ao Portão de Brandenburgo, uma das antigas marcas da separação entre as duas Alemanhas.
Schröder, que tem mostrado abertamente sua disposição para fazer uma coalizão com os Verdes -elogiando frequentemente em seus comícios o trabalho de Fischer e afirmando que não gostaria que o Ministério das Relações Exteriores caísse em outras mãos-, pode conseguir, com essa exibição, mais votos para o SPD.
Durante o comício, Fischer também demonstrou apoio ao SPD. "Não se trata apenas de votar para uma política concreta, mas também de eleger pessoas. Schröder e eu estamos na eleição", disse o ministro das Relações Exteriores.
De acordo com as últimas pesquisas de opinião pública divulgadas pelo institutos de pesquisa alemães, uma possível coalizão entre o PDS e o Partido Verde ofereceria maioria parlamentar ao atual chanceler, permitindo que ele continuasse no cargo.
Outro ponto importante é a situação do Partido do Socialismo Democrático (PDS), herdeiro dos comunistas que governavam a Alemanha Oriental, na região leste de Berlim. A região, que abriga apenas 20% dos eleitores alemães, registra o maior número de indecisos em intenção de voto.
Tanto o SPD como a CDU (União Democrata Cristã), partido do candidato conservador Edmund Stoiber -que deve anunciar amanhã políticas para limitar a imigração e melhorar a integração de estrangeiros à sociedade alemã-, disputa cada voto dos eleitores do partido dos ex-comunistas, pois a vantagem na região pode definir quem será o próximo chanceler da Alemanha.
Até o momento, as pesquisas apontam que PDS não alcança a quantidade mínima dos 5% dos votos para conseguir chegar ao Parlamento, embora seja o terceiro partido mais votado nos Estados da ex-Alemanha Oriental, junto com a CDU (União Democrática Cristã) e o SPD.
A jornalista Ligia Braslauskas viajou a convite do governo da Alemanha
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