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22/10/2008 - 15h29

Mulheres podem definir eleição dos EUA em favor de Obama

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da France Presse, em Washington
colaboração para a Folha Online

Desde a saída de Hillary Clinton da disputa pela nomeação democrata, as eleitoras americanas estão sendo disputadas pelos candidatos à Casa Branca, republicano John McCain e o democrata Barack Obama. Maiores em número do que os homens, as americanas são vistas como um grupo crucial para as eleições deste ano e, até o momento, preferem Obama.

"Todas as pesquisas nacionais realizadas desde o primeiro debate presidencial, no final de setembro, dão vantagem ao senador Barack Obama, quase todas mostram que ele é apoiado mais pelas mulheres do que pelos homens", aponta estudo do Centro para as Mulheres Americanas e a Política (CAWP) da Universidade Rutgers.

Jim Young/Reuters
US Democratic presidential nominee Senator Barack Obama (D-IL) greets supporters as he arrives at a campaign rally at Bicentennial Park in Miami, Florida, October 21, 2008. REUTERS/Jim Young (UNITED STATES) US PRESIDENTIAL ELECTION CAMPAIGN 2008 (USA)
Democrata Barack Obama cumprimenta eleitoras na Flórida; mulheres podem definir sua vitória na eleição presidencial

Segundo pesquisa Reuters/C-SPAN/Zogby divulgada nesta quarta-feira, Obama tem 52% das intenções de voto contra 42% de McCain entre os eleitores prováveis, uma marca inédita construída em cima do apoio de independentes e das mulheres.

Entre as eleitoras, Obama ganhou três pontos em relação à sondagem do dia anterior e agora tem margem de 16 pontos sobre o senador por Arizona.

O fenômeno não é tão recente. Desde 1992, as mulheres votam mais nos democratas e, nas eleições de 2004, elas representaram 8,8 milhões votos a mais do que os homens. Neste ano, o número poderá chegar a 9 milhões, com um recorde de mulheres inscritas nas centrais eleitorais.

"As mulheres e os homens têm prioridades claramente diferentes e essas diferenças se expressam além das linhas partidárias", analisa Allyson Lowe, diretora do Centro para as Mulheres, a Política e as Políticas Públicas da Pensilvânia, da Universidade Chatham de Pittsburgh.

Segundo a diretora do CAWP, Debbie Walsh, as mulheres se identificam mais com Obama por defenderem, assim como senador por Illinois, uma intervenção maior do Estado. 'As mulheres são economicamente mais vulneráveis do que os homens, envolvidas com maior freqüência nos problemas cotidianos. E por causa disso, elas têm necessidade de segurança social e aspiram a programas' mais baseados nesse tema, explica ela.

Tina Papagiannopoulos, uma advogada independente, disse ainda que votará em Obama porque 'ele tem razão sobre a economia, sobre a causa dos problemas do país e sobre a maneira de responder a eles'.

Boa parte destas eleitoras fazem parte de um grupo de decepcionadas, mulheres que apostavam na candidatura da democrata Hillary Clinton e que esperavam vê-la como primeira mulher presidente dos Estados Unidos.

Para tentar conquistar este público crucial, McCain surpreendeu ao escolher uma mulher, a até então desconhecida governadora do Alasca, Sarah Palin, para dividir a chapa. Palin discursou aos eleitores como a herdeira de Hillary, alguém que quebraria o telhado de vidro no qual a senadora fez 18 milhões de rachaduras, uma metáfora utilizada freqüentemente pela ex-primeira-dama em referência a seus votos nas primárias.

Contudo, de acordo com a maioria das pesquisas, Palin é mais popular entre os homens do que entre as mulheres. Dianne Winiarz, 45, eleitora independente de Massachusetts, votará em McCain, mas diz que não foi motivada pela escolha de Palin, que ela considera "curiosa".

A história mostra, por outro lado, que as mulheres votam mais em função das propostas do que das pessoas. Em 2000, um grupo de mulheres chamadas de "soccer moms" (mães que levam seus filhos para jogar futebol) pelas pesquisas contribuiu para a vitória de George W. Bush, apoiando o seu programa baseado nos valores familiares, explica Lowe.

O mesmo grupo votou na reeleição de Bush em 2004, mas com uma justificativa diferente. "Algumas dessas mulheres (...) foram rebatizadas como "security moms" [mães pela segurança]" porque elas se diziam mais preocupadas com a segurança de suas famílias e do país [após o 11 de Setembro] do que com a educação e a cobertura de saúde", completou Lowe. Resta saber em qual direção elas irão no dia 4 de novembro.

Comentários dos leitores
hugo chavez (262) 11/01/2010 22h49
hugo chavez (262) 11/01/2010 22h49
As "autoridades" de imigração dos eua encobriram maus-tratos a estrangeiros e falta de atendimento médico nos casos de detidos mortos na prisão nos últimos anos, denunciou o jornal "The New York Times". A informação é parte do conteúdo de documentos internos e confidenciais obtidos pela publicação e a ONG União Americana de Liberdades Civis. Ambos se acolheram a uma lei de transparência que obriga à divulgação deste tipo de informação pelo governo. Os documentos mencionam os casos de 107 estrangeiros que morreram nos centros de detenção para imigrantes desde outubro de 2003. "Certos funcionários, alguns deles ainda em postos-chave, usaram seu cargo para ocultar provas de maus-tratos, desviar a atenção da imprensa e preparar declarações públicas com desculpas, após ter obtido dados que apontavam os abusos". É mais uma da "democracia" estadounidense que vive apontando o dedo para os outros. Quanto tempo e quantas patifarias ainda faltam para que alguns reconheçam que "liberdade e democracia" são MITOS nos eua. Ali acontece todo o tipo de manipulação, tortura, conchavo, tráfico, suborno, violência, abuso, enfim, toda a sorte de patifarias. Os eua estão mergulhados no mais profundo colapso em TODOS os sentidos. Não dá mais para encobrir que eles não se diferenciam em nada de TODOS os regimes que criticam, mas, como tem o poder das armas e são totalmente influenciados pela doutrina nazi sionista racista e fascista, são os maiores e verdadeiros grandes TERRORISTAS do mundo. São os condutores das maiores mazelas nos 4 cantos e o povo estadounidense precisa recuperar o poder e realmente conseguir resgatar sua Nação. Para começar, é preciso ter presidentes de verdade e não fantoches de 2 partidos que têm os mesmos "senhores", o sionismo internacional. Vivemos um momento decisivo onde devemos apoiar a Resistência mundial e lutar para derrubar o eixo que venceu o outro eixo na 2ª guerra e construir um mundo livre voltado para o socialismo do século XXI. Não ao capitalismo e ao comunismo, duas faces da mesma moeda controladas pelos sionismo. sem opinião
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Luciano Edler Suzart (40) 09/10/2009 10h20
Luciano Edler Suzart (40) 09/10/2009 10h20
A situação é periclitante, se antigamente se concedia o Nobel da Paz a quem de algum modo, plantava a paz no mundo, hoje (dada a escassez de boa fé geral) se concede o prémio a quem não faz a guerra... Como diria o sábio Maluf: "Antes de entrar queria fazer o bem, depois que entei, o máximo que conseguí foi evitar o mal"
Só assim pra se justificar esse Nobel a Obama, ou podemos ver como um estímulo preventivo a que não use da força bélica que lhe está disponível contra novos "Afeganistões" do mundo.
1 opinião
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honório Tonial (2) 16/05/2009 21h47
honório Tonial (2) 16/05/2009 21h47
Considero ecelente vosso noticiario. Obrigado, aos 83 anos de mnha vida, 8 opiniões
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