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29/10/2008 - 08h00

Brasil desconhece rivais, mas "elege" foto de Obama

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LUÍS FERRARI
da Folha de S.Paulo

Mesmo sem saber direito quem eles são, a julgar simplesmente pela imagem dos principais duelistas pela Presidência dos EUA no pleito da próxima terça-feira, os brasileiros optariam por Barack Obama em detrimento de John McCain na proporção de 66 para 9.

É o que aponta um levantamento do Datafolha, que retrata a população nacional acima de 16 anos de idade. A pesquisa, realizada em 8 e 9 de setembro, foi feita a partir da exibição de fotografias dos candidatos, sem menções a seus nomes. Em primeiro lugar, o instituto perguntou aos brasileiros em qual dos dois indivíduos eles votariam caso disputassem o cargo de presidente do Brasil.

Nesse quesito, as menções à imagem do republicano (9%), além de inferiores às citações do adversário (66%), foram inferiores a respostas como "nenhum dos dois" (10%) e aos 15% que alegaram não saber.

A seguir, o Datafolha exibiu novamente as fotografias, desta vez alternadamente, e perguntou se o entrevistado reconhecia o personagem. Computou que 60% dos ouvidos não sabiam quem era o democrata, enquanto 77% não associavam a imagem ao nome de McCain.

A fatia dos brasileiros que não souberam responder exclui pessoas que revelaram algum conhecimento dos concorrentes à Casa Branca sem os identificar pelos nomes. Respostas como "candidato a presidente dos EUA" ou mesmo mais genéricas, como "americano", foram tabuladas à parte e variaram entre 1% e 5%.

Segundo o Datafolha, parte da diferença de 57 pontos percentuais a favor de Obama na primeira resposta decorre do fato de ele ser uma figura mais conhecida no Brasil à época da pesquisa, conforme apontaram as outras duas questões.

O instituto constatou também que "a preferência por Obama é mais expressiva entre os brasileiros que se definem como negros (70%) do que entre os que se consideram brancos (64%)". Movimento oposto acontece em relação a McCain. Entre os que se consideram brancos, 10% citaram o republicano, mencionado por 6% dos negros que votariam nele para presidente do Brasil.

"Certamente, com a exposição na mídia que tiveram nos últimos dois meses, os candidatos teriam hoje uma taxa de identificação maior. Talvez na questão da empatia, os resultados hoje também mudassem. Mas a questão, na época, indicava a reação brasileira à figura deles", disse o diretor-geral do Datafolha, Mauro Paulino.

O instituto fez 2.982 entrevistas em 213 municípios. A margem de erro é de dois pontos em ambos os sentidos.

Suas conclusões são similares às do Latinobarómetro, que fez pesquisa acerca da eleição americana na América Latina. A ONG chilena notou que os latino-americanos indiferentes ao pleito chegam a 60% --justo o mais baixo percentual de desconhecimento de um deles apurado pelo Datafolha.

Comentários dos leitores
hugo chavez (262) 11/01/2010 22h49
hugo chavez (262) 11/01/2010 22h49
As "autoridades" de imigração dos eua encobriram maus-tratos a estrangeiros e falta de atendimento médico nos casos de detidos mortos na prisão nos últimos anos, denunciou o jornal "The New York Times". A informação é parte do conteúdo de documentos internos e confidenciais obtidos pela publicação e a ONG União Americana de Liberdades Civis. Ambos se acolheram a uma lei de transparência que obriga à divulgação deste tipo de informação pelo governo. Os documentos mencionam os casos de 107 estrangeiros que morreram nos centros de detenção para imigrantes desde outubro de 2003. "Certos funcionários, alguns deles ainda em postos-chave, usaram seu cargo para ocultar provas de maus-tratos, desviar a atenção da imprensa e preparar declarações públicas com desculpas, após ter obtido dados que apontavam os abusos". É mais uma da "democracia" estadounidense que vive apontando o dedo para os outros. Quanto tempo e quantas patifarias ainda faltam para que alguns reconheçam que "liberdade e democracia" são MITOS nos eua. Ali acontece todo o tipo de manipulação, tortura, conchavo, tráfico, suborno, violência, abuso, enfim, toda a sorte de patifarias. Os eua estão mergulhados no mais profundo colapso em TODOS os sentidos. Não dá mais para encobrir que eles não se diferenciam em nada de TODOS os regimes que criticam, mas, como tem o poder das armas e são totalmente influenciados pela doutrina nazi sionista racista e fascista, são os maiores e verdadeiros grandes TERRORISTAS do mundo. São os condutores das maiores mazelas nos 4 cantos e o povo estadounidense precisa recuperar o poder e realmente conseguir resgatar sua Nação. Para começar, é preciso ter presidentes de verdade e não fantoches de 2 partidos que têm os mesmos "senhores", o sionismo internacional. Vivemos um momento decisivo onde devemos apoiar a Resistência mundial e lutar para derrubar o eixo que venceu o outro eixo na 2ª guerra e construir um mundo livre voltado para o socialismo do século XXI. Não ao capitalismo e ao comunismo, duas faces da mesma moeda controladas pelos sionismo. sem opinião
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Luciano Edler Suzart (40) 09/10/2009 10h20
Luciano Edler Suzart (40) 09/10/2009 10h20
A situação é periclitante, se antigamente se concedia o Nobel da Paz a quem de algum modo, plantava a paz no mundo, hoje (dada a escassez de boa fé geral) se concede o prémio a quem não faz a guerra... Como diria o sábio Maluf: "Antes de entrar queria fazer o bem, depois que entei, o máximo que conseguí foi evitar o mal"
Só assim pra se justificar esse Nobel a Obama, ou podemos ver como um estímulo preventivo a que não use da força bélica que lhe está disponível contra novos "Afeganistões" do mundo.
1 opinião
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honório Tonial (2) 16/05/2009 21h47
honório Tonial (2) 16/05/2009 21h47
Considero ecelente vosso noticiario. Obrigado, aos 83 anos de mnha vida, 8 opiniões
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