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09/11/2008 - 22h53

Chávez diz que oposição quer vencer eleições regionais para derrubá-lo

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da France Presse, em Caracas

O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, afirmou neste domingo (9) que a oposição quer vencer as eleições regionais no Estado de Sucre (nordeste) para derrubar seu governo. Ele acusou seus opositores de querer criar distúrbios.

"Eles estão planejando uma fraude, desconhecer o resultado e fazer distúrbios", afirmou Chávez, acompanhado do candidato do governista Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV) em um comício em Sucre.

Chávez fez um chamado a seus simpatizantes para que "impeçam a burguesia venezuelana de utilizar os governos para levar a Venezuela pelo caminho do golpe e da violência e de tentar deter a revolução bolivariana e derrubar seu governo".

Perseguição

O presidente chamou de "asqueroso traidor e mafioso" o atual governador de Sucre, Ramón Martínez, que ganhou com seu apoio, há quatro anos, mas agora é dissidente de seu projeto político. Na véspera, Chávez afirmou que pode acabar lançando mão dos tanques se a oposição vencer nas eleições regionais de 23 de novembro no estado de Carabobo (norte), nas quais, segundo ele, está em jogo seu próprio futuro.

"Se permitirem que a oligarquia volte ao governo [de Carabobo], vou acabar mandando os tanques da brigada blindada para defender o governo revolucionário e para defender o povo ", afirmou Chávez, ao lado do candidato oficial do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV) em um comício nesse estado.

Em 25 de outubro Chávez já havia dito que consideraria preparar um "plano militar" contra o líder opositor e atual governador do estado de Zulia (noroeste), Manuel Rosales, se este e seus partidários ganhassem o governo e as prefeituras na eleição de 23 de novembro.

"Trata-se do futuro da pátria. Em 23 de novembro está em jogo o futuro da revolução, o futuro do socialismo, o futuro da Venezuela, o futuro do governo revolucionário, e também o futuro de Hugo Chávez. Está em jogo tudo isso ", afirmou.

Atualmente, Caracas e 17 Estados do país são governados pelo oficialismo, em outros quatro há dissidentes do chavismo e dois estão nas mãos da oposição.

 

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