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24/10/2002
-
09h10
Em junho de 1995, um comando guerrilheiro de cerca de cem tchetchenos invadiu o sul da Rússia. Após violentos combates com as tropas russas lá acantonadas, os tchetchenos ocuparam um hospital na cidade de Budennovsk, fazendo mais de mil reféns. Os rebeldes eram comandados por Chamil Basaiev.
Os russos mandaram tropas de reforço para o local e, durante os combates subsequentes, mais de 120 pessoas morreram. O governo passou então a tentar dialogar com os rebeldes.
No fim, Moscou negociou a liberação de 800 reféns em troca de deixar que os guerrilheiros voltassem para a Tchetchênia em seis ônibus com cerca de 140 "reféns voluntários" (jornalistas, médicos e políticos).
Acompanharam o comboio uma camionete frigorífica com corpos de rebeldes e seis carros da polícia russa.
O governo russo havia concordado também com a principal reivindicação rebelde: a suspensão da ação militar então corrente na Tchetchênia desde dezembro do ano anterior, 1994.
"Foram cinco dias de horror. Mas os tchetchenos nos trataram bem, dividiram pão e água", disse na época a refém Tania, 42, depois de ser libertada.
O comboio seguiu para sudeste, em direção à Tchetchênia, mas foi impedido por tropas russas na fronteira. Argumentando falta de segurança, o comboio foi desviado para o Daguestão, onde os rebeldes conseguiram escapar da vigilância russa. Os reféns usados como "escudos humanos" foram liberados.
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Em 1995, tchetchenos invadiram hospital russo e mais de 120 morreram
da Folha de S.PauloEm junho de 1995, um comando guerrilheiro de cerca de cem tchetchenos invadiu o sul da Rússia. Após violentos combates com as tropas russas lá acantonadas, os tchetchenos ocuparam um hospital na cidade de Budennovsk, fazendo mais de mil reféns. Os rebeldes eram comandados por Chamil Basaiev.
Os russos mandaram tropas de reforço para o local e, durante os combates subsequentes, mais de 120 pessoas morreram. O governo passou então a tentar dialogar com os rebeldes.
No fim, Moscou negociou a liberação de 800 reféns em troca de deixar que os guerrilheiros voltassem para a Tchetchênia em seis ônibus com cerca de 140 "reféns voluntários" (jornalistas, médicos e políticos).
Acompanharam o comboio uma camionete frigorífica com corpos de rebeldes e seis carros da polícia russa.
O governo russo havia concordado também com a principal reivindicação rebelde: a suspensão da ação militar então corrente na Tchetchênia desde dezembro do ano anterior, 1994.
"Foram cinco dias de horror. Mas os tchetchenos nos trataram bem, dividiram pão e água", disse na época a refém Tania, 42, depois de ser libertada.
O comboio seguiu para sudeste, em direção à Tchetchênia, mas foi impedido por tropas russas na fronteira. Argumentando falta de segurança, o comboio foi desviado para o Daguestão, onde os rebeldes conseguiram escapar da vigilância russa. Os reféns usados como "escudos humanos" foram liberados.
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