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24/10/2002
-
09h20
da Folha Online
O comando tchetcheno que mantém desde a noite de ontem cerca de 700 pessoas como reféns em um teatro de Moscou é formado por 50 pessoas, a metade das quais são mulheres, segundo o serviço de inteligência russo FSB (o serviço de segurança russo sucessor da KGB), citado pela Interfax.
Os membros do comando "se definem como mártires, são 25 homens e 25 mulheres", declarou o chefe da assessoria de imprensa do FSB, Serguei Ignatenko.
"Eles estão dispostos a continuar até o fim", disse um membro do comando que disse chamar-se Abu Said, de acordo com Ignatenko, sem esclarecer a forma de comunicação utilizada.
O chefe do comando, Movsar Baraiev, havia indicado no site vinculado aos separatistas tchetchenos que o comando incluía, além de homens, quarenta viúvas de combatentes.
Hoje, O presidente da Rússia, Vladimir Putin, cancelou sua visita ao México. O cancelamento da viagem deve-se a tomade de reféns por parte dos rebeldes tchetchenos.
Os rebeldes ameçam matar os reféns ou explodir o prédio caso a polícia inavada o teatro, que é da era soviética e tem capacidade para 1.163 pessoas.
Ainda hoje, os rebeldes libertaram cinco reféns, segundo informações da agência Interfax. Entre as pessoas libertadas estão um estrangeiro, cuja a nacionalidade não foi divulgada, três crianças e uma mulher. Um representante do governo russo está negociando com os rebeldes.
Os cerca de 50 rebeldes, entre os quais mulheres com máscaras e explosivos amarrados ao corpo, invadiram o teatro disparando para o alto e gritando "parem a guerra na Tchetchênia".
Segundo a estação de rádio Ekho Moskvy, a médica Maria Shkolnikova, uma das reféns, contou de dentro do teatro que os rebeldes disseram: "Vocês estão sentados aqui há dez horas e o governo não fez nada para garantir a libertação de vocês". O principal é que os soldados devem ser retirados (da Tchetchênia) ou eles começarão a atirar nas pessoas", declarou a médica.
Os rebeldes exigem que a Rússia retire suas tropas da Tchetchênia em sete dias.
Veja galeria de fotos da ação do comando tchetcheno em Moscou
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Comando que mantém reféns na Rússia tem 50 membros; 25 são mulheres
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O comando tchetcheno que mantém desde a noite de ontem cerca de 700 pessoas como reféns em um teatro de Moscou é formado por 50 pessoas, a metade das quais são mulheres, segundo o serviço de inteligência russo FSB (o serviço de segurança russo sucessor da KGB), citado pela Interfax.
Os membros do comando "se definem como mártires, são 25 homens e 25 mulheres", declarou o chefe da assessoria de imprensa do FSB, Serguei Ignatenko.
"Eles estão dispostos a continuar até o fim", disse um membro do comando que disse chamar-se Abu Said, de acordo com Ignatenko, sem esclarecer a forma de comunicação utilizada.
O chefe do comando, Movsar Baraiev, havia indicado no site vinculado aos separatistas tchetchenos que o comando incluía, além de homens, quarenta viúvas de combatentes.
Hoje, O presidente da Rússia, Vladimir Putin, cancelou sua visita ao México. O cancelamento da viagem deve-se a tomade de reféns por parte dos rebeldes tchetchenos.
Os rebeldes ameçam matar os reféns ou explodir o prédio caso a polícia inavada o teatro, que é da era soviética e tem capacidade para 1.163 pessoas.
Ainda hoje, os rebeldes libertaram cinco reféns, segundo informações da agência Interfax. Entre as pessoas libertadas estão um estrangeiro, cuja a nacionalidade não foi divulgada, três crianças e uma mulher. Um representante do governo russo está negociando com os rebeldes.
Os cerca de 50 rebeldes, entre os quais mulheres com máscaras e explosivos amarrados ao corpo, invadiram o teatro disparando para o alto e gritando "parem a guerra na Tchetchênia".
Segundo a estação de rádio Ekho Moskvy, a médica Maria Shkolnikova, uma das reféns, contou de dentro do teatro que os rebeldes disseram: "Vocês estão sentados aqui há dez horas e o governo não fez nada para garantir a libertação de vocês". O principal é que os soldados devem ser retirados (da Tchetchênia) ou eles começarão a atirar nas pessoas", declarou a médica.
Os rebeldes exigem que a Rússia retire suas tropas da Tchetchênia em sete dias.
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