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25/10/2002
-
10h05
O chefe do FSB (serviço secreto russo), Nikolai Patrushev, prometeu hoje aos membros do comando tchetcheno que suas vidas serão poupadas se libertarem os reféns, segundo a agência de notícias Interfax. O grupo de cerca de 50 rebeldes mantém desde quarta-feira aproximadamente 700 reféns em um teatro de Moscou.
"Conversamos e continuaremos o diálogo, esperando resultados positivos em relação à libertação dos reféns", disse Patrushev, segundo a agência.
Patrushev fez a declaração após uma reunião com o presidente russo, Vladimir Putin, e com o ministro do Interior, Boris Gryzlov.
O comando tchetcheno libertou hoje oito crianças. Ontem, matou uma mulher e deixou sete reféns partirem, mas anunciou que só tomaria uma decisão em relação aos estrangeiros depois.
Os representantes do Comitê Internacional da Cruz Vermelha, que haviam entrado no teatro pouco depois das 2h (horário de Brasília), saíram sem reféns, segundo as imagens da televisão russa NTV, e voltaram a entrar por volta das 5h (horário de Brasília), segundo a agência de notícias Interfax.
Entre os mais ou menos 75 estrangeiros que estão no teatro, há quatro norte-americanos, sete alemães, dois holandeses, dois australianos, 23 ucranianos, três turcos, um canadense, três britânicos, três georgianos e um moldavo, segundo o FSB.
Entre 15 e 20 crianças com menos de 14 anos estão retidas, declarou o médico Leonid Rochal à imprensa. "Três dos menores estão doentes, com crise de epilepsia, bronquite e pneumonia", acrescentou.
Segundo o médico, que levou medicamentos, os reféns "não têm alimentos de verdade, comem chocolate e bebem água".
O comando tchetcheno "trata [os reféns] com humanidade. Não bate neles nem os ameaça", afirmou o médico.
Entretanto, a situação sanitária começou a se degradar. Os rebeldes proíbem os reféns de ir aos banheiros e o poço da orquestra foi reservado para esta finalidade, afirmou Georgui Vassiliev, diretor da comédia musical Nord-Ost, que estava sendo apresentada no momento do ataque.
Vassiliev declarou à rádio Eco de Moscou que o comando tchetcheno ameaça regularmente fuzilar reféns ou explodir o edifício.
Veja galeria de fotos da ação do comando tchetcheno em Moscou
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Rússia promete garantia de vida se comando tchetcheno libertar reféns
da France Presse, em MoscouO chefe do FSB (serviço secreto russo), Nikolai Patrushev, prometeu hoje aos membros do comando tchetcheno que suas vidas serão poupadas se libertarem os reféns, segundo a agência de notícias Interfax. O grupo de cerca de 50 rebeldes mantém desde quarta-feira aproximadamente 700 reféns em um teatro de Moscou.
"Conversamos e continuaremos o diálogo, esperando resultados positivos em relação à libertação dos reféns", disse Patrushev, segundo a agência.
Patrushev fez a declaração após uma reunião com o presidente russo, Vladimir Putin, e com o ministro do Interior, Boris Gryzlov.
O comando tchetcheno libertou hoje oito crianças. Ontem, matou uma mulher e deixou sete reféns partirem, mas anunciou que só tomaria uma decisão em relação aos estrangeiros depois.
Os representantes do Comitê Internacional da Cruz Vermelha, que haviam entrado no teatro pouco depois das 2h (horário de Brasília), saíram sem reféns, segundo as imagens da televisão russa NTV, e voltaram a entrar por volta das 5h (horário de Brasília), segundo a agência de notícias Interfax.
Entre os mais ou menos 75 estrangeiros que estão no teatro, há quatro norte-americanos, sete alemães, dois holandeses, dois australianos, 23 ucranianos, três turcos, um canadense, três britânicos, três georgianos e um moldavo, segundo o FSB.
Entre 15 e 20 crianças com menos de 14 anos estão retidas, declarou o médico Leonid Rochal à imprensa. "Três dos menores estão doentes, com crise de epilepsia, bronquite e pneumonia", acrescentou.
Segundo o médico, que levou medicamentos, os reféns "não têm alimentos de verdade, comem chocolate e bebem água".
O comando tchetcheno "trata [os reféns] com humanidade. Não bate neles nem os ameaça", afirmou o médico.
Entretanto, a situação sanitária começou a se degradar. Os rebeldes proíbem os reféns de ir aos banheiros e o poço da orquestra foi reservado para esta finalidade, afirmou Georgui Vassiliev, diretor da comédia musical Nord-Ost, que estava sendo apresentada no momento do ataque.
Vassiliev declarou à rádio Eco de Moscou que o comando tchetcheno ameaça regularmente fuzilar reféns ou explodir o edifício.
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