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25/10/2002
-
11h08
A jornalista de oposição russa Anna Politkovskaia, conhecida por seu compromisso em favor da causa da Tchetchênia, entrou hoje no teatro onde um comando tchetcheno mantém 700 pessoas reféns em Moscou. Sua presença havia sido solicitada pelos sequestradores, afirmou Oleg Mironov, representante russo para os direitos humanos.
Politkovskaia, repórter do jornal de oposição "Novaia Gazeta" e especialista na Tchetchênia, visitada por ela com frequência, publicou recentemente o livro de reportagens "A Segunda Guerra da Tchetchênia", no qual relata o martírio da população tchetchena e os abusos cometidos pelas forças russas.
Mironov disse não entender as autoridades, "que não querem negociar [...]. Se Putin não quer fazê-lo pessoalmente, há mediadores. Deve-se falar com os caudilhos. O povo tchetcheno está farto das operações de limpeza, dos postos de controle. Deve-se abrandar o regime".
Mironov pediu às autoridades que "não abusem" dos sequestradores, geralmente classificados de "terroristas" pelos responsáveis e meios de comunicação russos.
Leia mais no especial Sequestros
Jornalista de oposição russa conversa com comando tchetcheno
da France Presse, em MoscouA jornalista de oposição russa Anna Politkovskaia, conhecida por seu compromisso em favor da causa da Tchetchênia, entrou hoje no teatro onde um comando tchetcheno mantém 700 pessoas reféns em Moscou. Sua presença havia sido solicitada pelos sequestradores, afirmou Oleg Mironov, representante russo para os direitos humanos.
Politkovskaia, repórter do jornal de oposição "Novaia Gazeta" e especialista na Tchetchênia, visitada por ela com frequência, publicou recentemente o livro de reportagens "A Segunda Guerra da Tchetchênia", no qual relata o martírio da população tchetchena e os abusos cometidos pelas forças russas.
Mironov disse não entender as autoridades, "que não querem negociar [...]. Se Putin não quer fazê-lo pessoalmente, há mediadores. Deve-se falar com os caudilhos. O povo tchetcheno está farto das operações de limpeza, dos postos de controle. Deve-se abrandar o regime".
Mironov pediu às autoridades que "não abusem" dos sequestradores, geralmente classificados de "terroristas" pelos responsáveis e meios de comunicação russos.
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