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01/11/2002 - 10h15

Ex-mordomo de Diana é absolvido da acusação de furto de objetos

da Folha Online

O ex-mordomo da princesa Diana, Paul Burrell, 44, foi absolvido hoje da acusação de ter furtado centenas de objetos de lady Di, depois de a rainha Elizabeth 2ª revelar informações que derrubaram o caso, disseram fontes da Justiça.

O promotor William Boyce declarou hoje que Burrell havia informado à rainha, durante uma conversa privada após a morte de Diana, ocorrida em 1997 em um acidente de carro em Paris, que havia guardado objetos da princesa para colocá-los em um local seguro.

A rainha só citou essa conversa após o início do processo, e seus colaboradores deram a informação à polícia apenas hoje, segundo a mesma fonte.

Em uma das mais extraordinárias viradas da história da Justiça do Reino Unido, o tribunal arquivou a acusação contra Burrell, que saiu da corte de Londres emocionado.

"Estou emocionado, muito emocionado", disse Burrell. "A rainha interveio em meu favor."

O processo de Burrell, que teve início no último dia 14 de outubro, deveria durar seis semanas.

O ex-mordomo sempre negou ter furtado os mais de 300 objetos da princesa de Gales encontrados em sua casa, afirmando que a própria Diana os havia confiado a ele, para que os colocasse em um local seguro.

Burrell foi preso em janeiro de 2001, depois de uma revista em sua casa.

Segundo a acusação, os objetos -lembranças pessoais, fotografias, cartas, roupas, CDs e jóias- teriam sido roubados por Burrell do Palácio de Kensington, onde Diana morou, entre 1° de janeiro de 1997 e 30 de junho de 1998.

Burrell trabalhou para a família real britânica durante 21 anos e era chamado por Diana de "meu rochedo".

Palácio
O Palácio de Buckingham divulgou um comunicado após o desfecho do caso. "A decisão de arquivar o processo contra o senhor Burrell coube inteiramente à promotoria [...]. A rainha não foi informada sobre as táticas de defesa nem da acusação", diz a nota.

"A promotoria não pediu à rainha qualquer detalhe sobre seu encontro com o senhor Burrell", conclui.

Com agências internacionais

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