Publicidade
Publicidade
05/11/2002
-
11h24
O ministro das Relações Exteriores de Israel, Binyamin Netanyahu, 53, já foi premiê de Israel no período de 1996 a 1999. Netanyahu nasceu em Tel Aviv, mas sua família se mudou para os EUA quando ele ainda era criança.
Netanyahu estudou na Universidade de Harvard e no MIT (Massachusetts Institute of Technology). Mais tarde, trabalhou na Embaixada de Israel nos EUA, tornou-se embaixador de Israel na ONU (Organização das Nações Unidas) e foi eleito para o Knesset (Parlamento) em 1988.
Em 1993, tornou-se líder do Likud (o grande partido da direita israelense). Netanyahu tem um estilo linha-dura nos assuntos de segurança e fez campanha na plataforma do partido sobre paz com segurança, derrotando Shimon Peres (ex-ministro das Relações Exteriores), do Partido Trabalhista, nas eleições para premiê de 1996.
Durante seu governo, Netanyahu experimentou grande popularidade entre os israelenses, mas ao mesmo tempo enfrentou um relacionamento bastante tenso com os Estados Unidos e paralisou o processo de paz, dizendo que os palestinos não cumpriam sua parte no acordo. Ademais, Netanyahu defende a expulsão do líder palestino Iasser Arafat dos territórios palestinos e rejeita a criação de qualquer tipo de Estado palestino.
Hoje, Netanyahu é um dos principais adversários do atual premiê de Israel, Ariel Sharon, 75, no Likud e ambiciona ser novamente primeiro-ministro.
Em maio, ele já havia dito que planejava se lançar candidato ao governo nas próximas eleições gerais do país, previstas anteriormente para outubro de 2003, e disse que talvez elas (as eleições) pudessem ser antecipadas. Foi o que aconteceu. Hoje, Sharon convocou novas eleições para fevereiro.
Desde o final de 2000, ele tenta minar a base de apoio de Sharon dentro do o Likud (partido a que ambos pertencem). Netanyahu quer ser nomeado como o principal candidato da chapa partidária, com uma plataforma mais refratária a negociações de paz que a de Sharon.
Netanyahu assume o cargo no lugar de Shimon Peres, que renunciou ao cargo na quarta-feira (30) junto com os outros políticos trabalhistas, pondo fim a uma coalizão que durou 20 meses.
Os ministros do Partido Trabalhista, incluindo o das Relações Exteriores, Shimon Peres, e o da Defesa, Binyamin Ben Eliezer, deixaram o governo porque o partido considera inaceitável a alocação de cerca de US$ 145 milhões para as colônias judaicas nos territórios palestinos ocupados da faixa de Gaza e da Cisjordânia. A ampliação dessas colônias -atividade considerada ilegal pela comunidade internacional- é um dos principais motivos de irritação dos palestinos com Israel e um dos maiores obstáculos à paz.
Com agências internacionais
Leia mais:
Saiba mais sobre o novo ministro da Defesa de Israel
Leia mais no especial Oriente Médio
Saiba mais sobre Binyamin Netanyahu
da Folha OnlineO ministro das Relações Exteriores de Israel, Binyamin Netanyahu, 53, já foi premiê de Israel no período de 1996 a 1999. Netanyahu nasceu em Tel Aviv, mas sua família se mudou para os EUA quando ele ainda era criança.
Netanyahu estudou na Universidade de Harvard e no MIT (Massachusetts Institute of Technology). Mais tarde, trabalhou na Embaixada de Israel nos EUA, tornou-se embaixador de Israel na ONU (Organização das Nações Unidas) e foi eleito para o Knesset (Parlamento) em 1988.
Reuters - 12.mai.2002 |
Benyamin Netanyahu, ex-primeiro-ministro de Israel |
Durante seu governo, Netanyahu experimentou grande popularidade entre os israelenses, mas ao mesmo tempo enfrentou um relacionamento bastante tenso com os Estados Unidos e paralisou o processo de paz, dizendo que os palestinos não cumpriam sua parte no acordo. Ademais, Netanyahu defende a expulsão do líder palestino Iasser Arafat dos territórios palestinos e rejeita a criação de qualquer tipo de Estado palestino.
Hoje, Netanyahu é um dos principais adversários do atual premiê de Israel, Ariel Sharon, 75, no Likud e ambiciona ser novamente primeiro-ministro.
Em maio, ele já havia dito que planejava se lançar candidato ao governo nas próximas eleições gerais do país, previstas anteriormente para outubro de 2003, e disse que talvez elas (as eleições) pudessem ser antecipadas. Foi o que aconteceu. Hoje, Sharon convocou novas eleições para fevereiro.
Desde o final de 2000, ele tenta minar a base de apoio de Sharon dentro do o Likud (partido a que ambos pertencem). Netanyahu quer ser nomeado como o principal candidato da chapa partidária, com uma plataforma mais refratária a negociações de paz que a de Sharon.
Netanyahu assume o cargo no lugar de Shimon Peres, que renunciou ao cargo na quarta-feira (30) junto com os outros políticos trabalhistas, pondo fim a uma coalizão que durou 20 meses.
Os ministros do Partido Trabalhista, incluindo o das Relações Exteriores, Shimon Peres, e o da Defesa, Binyamin Ben Eliezer, deixaram o governo porque o partido considera inaceitável a alocação de cerca de US$ 145 milhões para as colônias judaicas nos territórios palestinos ocupados da faixa de Gaza e da Cisjordânia. A ampliação dessas colônias -atividade considerada ilegal pela comunidade internacional- é um dos principais motivos de irritação dos palestinos com Israel e um dos maiores obstáculos à paz.
Com agências internacionais
Leia mais:
Leia mais no especial Oriente Médio
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice